Muito antes de ter toda a estrutura que existe hoje, a Faculdade de Odontologia da UPF já atuava na busca pela formação profissional em Passo Fundo e região. Nascida do desejo e da necessidade de oferecer à comunidade serviços de qualidade, hoje a Faculdade é referência na formação para o mercado, na pesquisa e na extensão, desenvolvendo projetos e ações juntamente com a comunidade e expandindo a atuação internacionalmente. O curso completa 60 anos em 2021 e celebra as realizações.
O atual diretor da Unidade, professor Dr. Carlos Roberto Lago, lembra que o início da Faculdade foi repleto de desafios e superações. Ele recorda que as atividades iniciaram ainda no centro da cidade, em ambientes sem uma estrutura adequada, sem laboratórios e equipamentos. Contudo, Lago pontua que desde aquela época os professores e estudantes já tinham o mesmo ideal: fazer o curso crescer e se transformar em referência.
Para o diretor, celebrar os 60 anos, para além de ser um momento de comemorações, é também uma oportunidade para pensar no futuro. “Quando construímos este prédio, com instalações modernas e adequadas para que os estudantes pudessem ter uma formação de qualidade, já estávamos pensando no futuro. Hoje, formamos profissionais de ponta, temos pesquisadores de relevância internacional e uma relação sólida com a comunidade por meio de diversos projetos de extensão. Acredito que aprendemos com o tempo e nos aperfeiçoamos”, destaca.
Passado e futuro movidos pelo aprendizado
Ex-aluno, ex-professor e ex-diretor, Tadeu da Rocha Pereira tem um panorama geral da história da Faculdade. Em suas memórias, guarda com carinho as vivências em cada uma das fases em que teve a oportunidade de atuar. Dos desafios até as conquistas, ele compartilha com afeto as experiências que o ajudaram a se tornar um bom profissional.
Tadeu foi diretor da Faculdade entre 1990 a 1994, mas lembra que, como docente, teve a carteira assinada em março de 1966, encerrando as atividades em 2013. Ao longo destes anos, recorda que teve aulas na Faculdade de Direito, no posto de saúde e no porão do que hoje é o Hospital Municipal. Tudo isso criou, segundo o professor, uma relação de amor com a Faculdade. “Logo que nos formamos já fomos convidados para colaborar com o curso, de forma gratuita, como uma monitoria. Depois disso, tivemos a oportunidade de fazer os concursos e permanecemos como docentes. Sempre fui muito grato à Universidade. A vida é feita de escolhas e eu tive muita sorte com as minhas. Fui feliz enquanto atuei aqui, feliz na escolha da minha profissão e com a família que construí. Isso tudo, graças à formação que tive na Faculdade”, relata.
Como um conselho aos acadêmicos e novos profissionais, ele observa a importância da construção de boas relações e de gostar do que se faz. “Tive grandes colegas, grandes professores e fiquei com boas lembranças e bons amigos daquela época. Aos estudantes e professores de hoje, digo que é o amor que move o mundo. Então, amem a profissão e tenham carinho pela Instituição. Os tempos são difíceis, mas é possível superar e aprender a evoluir”, observa.
Acadêmico do curso, Leodir Junior atua como uma das lideranças estudantis da Faculdade. Junto ao Diretório Acadêmico, ele vivencia de forma intensa as experiências da formação. Ele lembra que a escolha pela UPF se deu por meio de indicações de amigos e conhecidos que se formaram na Instituição.
Para ele, os aprendizados teóricos e práticos auxiliam não apenas para o conhecimento na área, mas também para a vida. “Sinto que a UPF é uma instituição que pensa no ensino e nos acadêmicos. Essa caminhada que temos na Faculdade permite uma visão ampla da profissão. Temos professores mais experientes e professores novos e isso nos ajuda a ter uma formação completa. Conseguimos aprender e evoluir. Acredito que tudo isso é importante”, frisa o acadêmico.
Sobre fazer parte da história, como um estudante que vive a celebração dos 60 anos da Unidade, Leodir deixa um recado. “Que a Faculdade siga instigando os estudantes a levarem o nome adiante, dando sempre foco na formação, no investimento nos acadêmicos. Espero que as coisas melhorem no futuro e que todo o aprendizado e maturidade que estou conquistando me abram possibilidades profissionais para construir uma boa história”, pontua.