O segundo Dia dos Namorados durante a pandemia da Covid-19 deve ser mais positivo para as vendas do que o primeiro. Enquanto as vendas caíram em torno de 20% no ano passado, para 2021 é esperado um crescimento de 25%, conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas de Passo Fundo. Ainda assim, as vendas não devem chegar ao mesmo patamar de 2019, ficando 10% abaixo do registrado no ano anterior à pandemia. Neste ano, o valor total de vendas na cidade deve alcançar R$ 1,8 milhões, enquanto em 2019 chegou a R$ 2 milhões.
Flexibilização
O principal motivo para o crescimento, conforme as entidades, seria a flexibilização nos protocolos da pandemia. “Com as restrições permitindo que as lojas estejam funcionando a expectativa é que tenha esse crescimento”, afirma o presidente da CDL, Sérgio Giacomini. Ainda assim, a cidade está em um momento de alta nos casos do coronavírus. A recomendação é que as compras sejam antecipadas e que os consumidores respeitem as medidas de segurança. “Se cada um fizer sua parte todo mundo será beneficiado. E o consumidor poderá fazer as compras de maneira tranquila e segura”, diz o presidente.
Importância
A Pesquisa do Dia dos Namorados da Fecomércio-RS mostrou que 54,5% dos entrevistados iriam comprar presentes no Dia dos Namorados. “É uma data importante. Podemos considerar que ela está entre as quatro principais datas de compras”, ressalta Giacomini. A relevância da data cresce neste momento de crise. “O Dia dos Namorados não é a data mais importante, mas gera sempre um resultado positivo, em especial neste período que estamos de pandemia. A data colabora para que cada empresário consiga melhorar suas vendas, desde que esteja preparado”, explica a presidente do Sindilojas Passo Fundo, Sueli Morandini Marini.
Preferência
Os presentes preferidos neste ano são vestuário (35,6%), perfumes e cosméticos (22,9%), chocolates (11,7%) e calçados (11,7%), conforme a pesquisa da Fecomércio-RS. “O inverno veio mais cedo e o vestuário é sempre apontado com o primeiro nas datas festivas. As pessoas estão fazendo compras mais pela necessidade do que pelo impulso”, destaca Sueli, apontando como uma das causas o fato das pessoas estarem saindo menos.
Além disso, a maioria deve procurar lojas do centro (48,8%), em seguida Shopping Centers (24,2%) e Internet (17,1%). A internet e as redes sociais são apontadas como um espaço para o cliente pesquisar e se preparar para a compra. “Não está desligado o físico do online. Todo o empresário precisa ter cada vez mais atenção com isso”, ressalta Sueli. O online colabora também para agilizar as vendas e tornar a ida ao espaço físico mais rápida.