Daiana Fernandes está entre as pessoas que ingressaram no mercado de trabalho a partir de um processo seletivo intermediado pela Prefeitura. Ela, que integrava o Programa Apoiar e Comprometer (PAC), foi contratada pela multinacional JBS. “Eu estava no PAC há dois anos e, hoje, só tenho a agradecer a todos que tornaram isso possível”, disse.
A iniciativa da Prefeitura, em parceria com empresas situadas em Passo Fundo, está ajudando beneficiários do programa a terem um emprego formal. O objetivo é que eles possam sair da assistência social e sejam emancipados.
O prefeito, Pedro Almeida, explica que o Município está intermediando o contato dos usuários com empresas que têm vagas disponíveis. “O PAC foi criado para dar suporte a famílias que precisam. Entendemos que, além de proporcionar a participação delas em cursos profissionalizantes e atividades profissionais, precisamos ir além e direcioná-las para empregos que possam melhorar as suas vidas. Ficamos muito felizes quando uma pessoa sai da assistência social e vai para o mercado de trabalho”, justifica.
O Programa Apoiar e Comprometer foi instituído em Passo Fundo pela lei nº 5009/2013. São beneficiárias famílias com renda familiar per capita não superior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo, que possuem sob sua responsabilidade crianças e adolescentes. Os usuários, além de receberem uma bolsa mensal, participam de programas de alfabetização, programas educacionais recomendados a Jovens e Adultos (EJA), oficinas, cursos e atividades profissionalizantes.
De acordo com Saul, além da JBS, o município está propondo ações de contratações com outras empresas. “Toda semana, realizamos entrevistas. Ainda, buscamos iniciar novas parcerias, a partir de contato com outras empresas, para que as pessoas tenham oportunidades de empregos formais e sejam emancipadas do Sistema Único de Assistência Social”, pontua.
Atualmente, 120 pessoas integram o PAC. Conforme Saul, quando uma pessoa se emancipa do programa e ingressa no mercado de trabalho, abre vaga para outra que precisa de suporte. “A legislação municipal prevê a vinculação de pessoas que, em um momento, estão em vulnerabilidade Os recursos empregados no PAC são próprios do Município e a inclusão de usuários fica limitada ao valor aplicado. O Objetivo é que o programa seja um pontapé inicial na vida dessas pessoas, proporcionando ferramentas para que elas sejam emancipadas”, destaca.