Scliar, guerra e gravura

Exposição em homenagem ao artista gaúcho Carlos Scliar no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider apresenta série de gravuras até 5 de maio

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Segundo ON

Uma alma de artista dentro de um corpo que vivenciou a guerra - que misteriosos efeitos essa combinação pode desencadear? No caso de Carlos Scliar, o resultado foi o nascimento de um dos mais completos artistas que o Brasil já concebeu. Ferreira Gullar, outro grande expoente da cultura brasileira, escreveu sobre o gravurista por ocasião de sua morte, em 2001, e utilizou traços de sua juventude para revelar a essência que o definiria até o último dia de sua vida. "Aos 18, Scliar já ajudava a fundar a Associação de Artistas Plásticos de Porto Alegre, aos 20 mudou-se para São Paulo e participou do último salão da Família Artística Paulista; aos 23 esteve na frente de batalha, na Itália, como integrante da Força Expedicionária Brasileira. E esse começo de vida já nos revela o Scliar do futuro: artista imbuído da importância social da arte e ao mesmo tempo o ativista, o cidadão convencido de que devia ajudar a mudar o mundo".

Essa força transformadora, fruto de tudo aquilo que o artista observou e assimilou ao longo de sua trajetória, converteu-se em centenas de obras aclamadas no mundo inteiro, algumas delas integrantes da exposição que se encontra atualmente no Mavrs (Museu de Artes Visuais Ruth Schneider) que homenageia Scliar apresentando ao público o estilo arrojado suas gravuras.

A matéria complena na edição de ON desta terça-feira (23)


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