O psiquiatra e escritor Valmor Bordin realiza nesta sexta-feira, 25 de junho, o lançamento oficial do livro O quase-nada, às 19h30min na Livraria Maneco, com sessão de autógrafos. As histórias de Bordin transitam pelo cenário composto de pesadelo, angústia e luto, em que resta o quase-humano, O quase-nada.
Na mesa redonda de lançamento do livro, realizada no dia 14 de maio, o público de mais de 400 pessoas participou de uma conversa inusitada sobre a vida e morte, enfocando a relação com o envelhecimento, o crack, a morte dentro do hospital e a importância de ouvir e ser ouvido.
A mesa redonda foi coordenada pela psiquiatra Dra. Rita Maynart Bordin, que apresentou os temas Envelhecer e a proximidade com a morte com o vice-diretor médico do HSVP, Dr. Júlio Stobbe, O médico é humano? A morte dentro do hospital – depoimento de um médico humano com Dr. Júlio César Teixeira, O crack ceifando a família com o psiquiatra Dr. Jorge Carrão e o Mirante de Strzelecki – a importância de ouvir e ser ouvido, com o psiquiatra Jorge Salton.
Venda será revertida para crianças hospitalizadas
O valor arrecadado com a venda do livro O quase-nada será destinado integralmente ao Espaço Lúdico - projeto desenvolvido em parceria pelo Hospital São Vicente de Paulo e Faculdade de Educação da UPF.
Instalado na pediatria do HSVP, o espaço atende crianças de 6 meses aos 12 anos de idade, envolvendo familiares e cuidadores das crianças. Mais de 90% dos pacientes atendidos são usuários do SUS. No ano de 2009, o espaço lúdico recebeu crianças de 76 municípios de várias regiões do estado.
Muitas crianças ficam internadas no hospital por meses e até anos. Condição esta que fragiliza e desgasta o paciente infantil e os adultos que o acompanham, fazendo com que ambos tenham no Espaço Lúdico uma alternativa de saúde cognitiva, psíquica e corporal.
Esta iniciativa envolve muitos voluntários que valorizam a saúde e o bem-estar de crianças que não têm condições financeiras de levar brinquedos para o quarto do hospital, de assistir filmes ou ler livros enquanto estão internadas. Com isso, o projeto oferece a possibilidade da criança poder brincar, cantar, desenhar, sorrir, sonhar e assim, melhorar seu estado de saúde.
Assessoria UPF