Michael Jackson (não) morreu

No aniversário de um ano da morte do ídolo, comemorações mobilizam fãs do mundo inteiro e mostram a força do legado deixado pelo rei do pop

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Segundo ON

Difícil acreditar que já tenha passado um ano da morte dele, mas ainda mais difícil é acreditar que ele tenha mesmo partido: em 25 de junho de 2009, Michael Jackson morreu. Surreal para fãs que viam nos muitos projetos do astro a possibilidade de um retorno triunfal, sua morte repentina comoveu o mundo inteiro, e continua a comover, como se vê na preparação para as comemorações em função do aniversário de um ano de sua morte.

Em Tóquio, fãs planejam passar a noite entre objetos que foram de Michael Jackson. Nos Estados Unidos, as atividades são incontáveis: em Los Angeles, muitos esperam visitar seu túmulo, enquanto que em Gary, Indiana, a cidade natal da família de Jackson, a matriarca do clã, Katherine Jackson, vai inaugurar um monumento ao cantor diante da casa humilde em que o grupo Jackson 5 iniciou sua carreira musical, meio século atrás.

Para a mesma ocasião, está planejada uma cerimônia memorial e uma vigília à luz de velas, que será encerrada com a canção We are the World. Além disso, os filhos de Jackson, Prince Michael, Paris e Blanket, devem lembrar o aniversário da morte do pai em cerimônia reservada. Mas o tom das homenagens varia. Em contraste à cerimônia norte-americana, os prisioneiros das Filipinas que ficaram famosos em 2007 com sua versão de Thriller no YouTube vão render uma homenagem ao cantor com mais passos de dança complicados. Enquanto isso, o espetáculo teatral de tributo The Ultimate Thriller vai atravessar da Europa e do Oriente Médio para o outro lado do Atlântico pela primeira vez.

A expectativa é que fãs de Michael Jackson reúnam-se no Apollo Theater, no Harlem, onde o Jackson 5 lançou sua carreira, e de que a filial de Nova Iorque do museu de cera Madame Tussaud instale uma estátua nova como parte de uma celebração global de cera da carreira de Jackson. Em Budapeste, na Hungria, fãs já ensaiam para uma homenagem dançante nesta sexta-feira. Na única exposição oficial do mundo sobre Michael Jackson, fãs escolhidos aleatoriamente pagarão US$ 1 mil pela oportunidade de passar a noite dentro da Coleção Neverland, na Tokyo Tower, no Japão. Algumas das roupas, dos móveis e dos troféus que o cantor tinha em seu famoso rancho Neverland Valley, na Califórnia central, estão expostos no local desde maio.

A morte repentina de Jackson, aos 50 anos, em Los Angeles, desencadeou manifestações de luto em todo o mundo pelo rei do pop. Ele estava ensaiando para uma série de concertos em Londres que pretendia reavivar sua carreira prejudicada por acontecimentos bizarros em sua vida adulta e alegações de abusos de crianças. Um ano depois, com o médico pessoal de Jackson aguardando julgamento, acusado de ter causado a morte do cantor por ter lhe ministrado um anestésico poderoso como sonífero, as memórias estão concentradas no artista que recebeu 13 prêmios Grammy e cuja dança emocionou o mundo.

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