Eclipse total

Acompanhando a pré-estreia nacional, terceiro filme da saga Crepúsculo é exibido no Bella Città em horário nada convencional: com início à meia-noite, sessão esteve lotada de fãs de um dos mais impressionantes fenômenos dos últimos anos

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Segundo ON

"Pois bem, eu fui, sim, na pré-estreia de Eclipse, o terceiro na saga Crepúsculo. Era meia-noite e eu estava lá na minha poltrona esperando o início do longa. Mas não há como comentar sobre o filme sem antes descrever o ambiente. A sala 1 do Bella Città estava praticamente lotada. A maioria, meninas. E o que mais se ouvia antes de começar o filme eram gritos, gritos e mais gritos. Histeria total."

Melhor do que ouvir falar sobre a cena antológica passada nas dependências do Cine Arcoíris do Bella Città na noite de terça-feira é ter o precioso relato de alguém que esteve lá. Fã assumida de um dos maiores fenômenos literários dos últimos tempos, a estagiária de ON Bruna Todescato foi à pré-estreia conferir o que fizeram com o terceiro volume da saga. "Tive uma grande decepção com a adaptação de Lua Nova, não sabia o que esperar de Eclipse. Mas agora posso dizer: foi sensacional", explicou ela.

Mas a acadêmica de Jornalismo foi apenas uma entre as milhares de fãs que rumaram às salas de cinema de todo país para conferir o novo filme. Em grandes cidades, como São Paulo e Manaus, as sessões de pré-estreia também estiveram lotadas. Em Passo Fundo o movimento também chamou a atenção. Mesmo levando em conta o sucesso da saga, é difícil ver os cinemas lotados em dias de semana e, principalmente, em um horário nada tradicional. Mais do que isso, é extremamente raro ver a cidade acompanhando os grandes centros nas estreias nacionais e internacionais, que dirá em uma pré-estreia.

E o filme?
Aqui, o relato de Bruna se volta estritamente aos fãs de Crepúsculo, principais interessados nesta matéria. Com riqueza de detalhes, ela fala de suas impressões sobre o filme e deixa curiosidade em quem ainda não foi conferir.
"Bom, quanto ao filme, eu tinha boas expectativas, porém tinha receios também. Eu assisti a todos os vídeos que circularam pela internet, desde spot de TVs aos trailers e até o making of. Além de ser perceptível, os atores falavam de dois diferenciais do filme: as cenas de ação e a atmosfera sombria.

Em se tratando de atmosfera sombria, ninguém melhor do que David Slade, diretor de Eclipse. David assinou Menina Má.com em 2005 e 30 dias de noite em 2007. Já pelo currículo do diretor, estava ansiosa. E esperava com muita força de vontade que não houvesse erros tão visíveis quanto em Lua Nova, dirigido por Chris Weitz, além daquelas cenas sem um pingo de emoção protagonizadas por Kristen Stewart e Robert Pattinson. Graças a Deus, e ao David, minhas preces foram atendidas. Eclipse é o melhor filme da série, sem dúvida alguma.

Agora, a parte mais esperada. O triângulo amoroso entre Bella, Jacob e Edward... Quando eu li o livro, fiquei muito irritada. Não admitia que ela amasse os dois ao mesmo tempo, e a incerteza me incomodava. Li algumas críticas do filme, que descreviam as cenas entre os três como melosas. Eu não concordo. As atuações foram bem feitas, com pitadas de humor e também de emoção. Não foi cheio de dor e sofrimento, estilo novela mexicana. Foi algo real. Bem real. E então... gritos e mais gritos. A galera foi à loucura quando o telão mostra a cena do beijo entre Bella e Jacob. Não aquele que ele rouba um beijo dela e ela lhe dá um soco e quebra a mão, mas aquele em que ela pede. Sim, Bella pede que Jacob a beije. Por mais que eu seja do team de Edward, tenho de admitir que a fotografia da cena, juntamente com o beijo, foi feita de maneira única e mexeu com todo o mundo, principalmente as gurias. Outra cena que valeu pelos méritos de execução, direção e atuação foi quando, na barraca, Jacob conversa com Edward. Foi a primeira vez que eles conversaram e abriram o jogo sobre o que queriam e o quanto iriam lutar por isso.

Finalizando, acredito, sem dúvida que Eclipse é o melhor filme da trilogia até agora. David Slade soube aproveitar cada momento da obra. As duas horas de duração do filme? Nem as vi passar. Por mim, poderiam ter mais duas. Saí do cinema com vontade de assistir mais uma vez. Mas dessa vez, sem os gritos histéricos."

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