BNDES liberou mais de R$ 43 bilhões nos cinco primeiros meses do ano

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, nos primeiros cinco meses do ano, R$ 43,5 bilhões, recuo de 6% em relação a igual período de 2010. As micro, pequenas e médias empresas responderam por 44% dos desembolsos. No acumulado dos 12 meses encerrados em maio, o BNDES liberou R$ 140,9 bilhões, 7% abaixo do desempenho do período de 12 meses imediatamente anterior.

Considerando a operação de capitalização da Petrobras, em setembro de 2010, no valor de R$ 24,7 bilhões, o desembolso dos últimos 12 meses atinge R$ 165,8 bilhões, alta de 10%.

Segundo informações dadas em nota pelo BNDES, as liberações de empréstimos às micro, pequenas e médias Empresas, no entanto, cresceram 11% no período, somando R$ 19 bilhões.

Por cinco meses consecutivos, as operações com micro, pequenas e médias empresas são destaque no desempenho do BNDES. De janeiro a maio, foram mais de 290 mil operações com o segmento, o equivalente a 94% do total.

A instituição atribui esse resultado à ampla penetração do Cartão BNDES, produto voltado exclusivamente a empresas de menor porte e que, nos primeiros cinco meses deste ano, liberou R$ 2,4 bilhões em 177 mil operações. Nos 12 meses encerrados em maio, as liberações do Cartão BNDES atingiram R$ 5,3 bilhões.

As informações do banco indicam, ainda, que as consultas por financiamentos na instituição totalizaram R$ 72,6 bilhões nos primeiros cinco meses deste ano, recuo de 11% em relação ao mesmo período de 2010.

O BNDES avaliou que o desempenho da instituição nos primeiros cinco meses do ano confirma as estimativas de manter os desembolsos de 2011 no mesmo nível de 2010, em patamar próximo de R$ 145 bilhões. O setor de infraestrutura, com R$ 17,5 bilhões, respondeu por 40% do total dos financiamentos liberados até maio, com destaque para o segmento de transporte rodoviário, ao qual foram destinados R$ 10,5 bilhões.

Já a indústria, com R$ 13,7 bilhões, teve participação de 32% nos desembolsos no período, com liderança dos segmentos de alimentos e bebidas (R$ 3 bilhões), material de transporte (R$ 2,2 bilhões) e química e petroquímica (R$ 2 bilhões).

 *Agência Brasil

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