Marina de Campos
Duvido que você não esboce o mínimo sorriso ao se deparar com esse ser enormemente minúsculo de feições arrendondadas e olhar de quem quer fazer um novo amigo. Criaturas das mais meigas que o homem já inventou, Os Smurfs estão de volta para a alegria de todos. De todos mesmo! Está até difícil definir quem se anima mais com essa estreia: as crianças, pela novidade do azul radiante, ou os adultos, pelo sentimento de nostalgia que os personagens provocam em quem acompanhou os desenhos animados da década de 1980, ou mesmo os quadrinhos publicados ainda nas décadas anteriores. Criação do belga Pierre Peyo em 1958, Os Smurfs chegam aos cinemas definitivamente instalados na atualidade, tendo como cenário não mais a floresta de cogumelos, mas sim a frenética Nova York. Além disso, o filme mistura cenários e atores reais a animações de computador, num efeito parecido com longas como Alvin e os Esquilos e a recente adaptação de Zé Colmeia. O resultado, apesar de não chegar a ser frustrante, fica longe de ser a “volta às origens” que os mais velhos podem estar esperando. O que não deve ser problema quando enxergarem os filhos tão satisfeitos. Visualmente apaixonante, o filme tem como alvo as crianças dessa geração, e por isso abusa da agilidade e da tecnologia hoje disponível em cenas de aventura bastante diferentes dos tempos da televisão, mas ainda interessantes por si mesmas. Tendo no elenco atores conhecidos do mundo dos seriados, entre eles Neil Patrick Harris, Sofia Vergara e Jayma Mays, além do hilário Hank Azaria como Gargamel, o longa mostra a descoberta de um portal que leva os Smurfs à cidade, e todas as confusões que causam na tentativa de voltar. Com os muitos recursos que as animações vêm utilizando, mais o fato de se basear numa obra que perdura por meio século no imaginário cultural por sua inegável qualidade e carisma, Os Smurfs são no mínimo uma boa curiosidade em cartaz nos cinemas.
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Tudo Azul!
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