Morre o diretor Marcos Barreto

Por
· 2 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A Casa de Cultura Mario Quintana fecha as suas portas, no domingo (14) e na segunda-feira (15), devido à morte do diretor da CCMQ, Marcos Barreto, ocorrida na manhã de hoje. Ator e diretor, Barreto assumiu a entidade no dia 6 de janeiro deste ano.

Marcos Barreto
Iniciou sua carreira em 1976. Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro onde se formou no Curso Regular de Formação do Ator na Casa das Artes de Laranjeiras. Em 1985 passou a atuar na Cia. de Ópera Seca com direção de Gerald Thomas onde permanece até 1990. Neste período participou como ator das peças: Matogrosso, Carmen com Filtro, Trilogia Kafka, Eletra com Creta, Um Processo e Uma Metamorfose.

Em 1991, retornou para Porto Alegre onde iniciou a carreira de diretor com a peça Lovemember, de sua autoria, sucesso de público e crítica, apresentada no Teatro São Pedro. Dirigiu então as peças: Quero Sim, escrita por João Gilberto Noll especialmente para o diretor, Zoo History, de Edward Albee, Eu e os Nós (criação coletiva com o Grupo Górdios e Busílis), Pois é Vizinha (baseado em Una Dama Solla, de Dario Fo), A Cantora Careca de Eugene Ionesco entre outras.

Atuou como oficineiro e coordenador do Projeto de Descentralização da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre de 1996 a 2000. Foi coordenador de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre de 2000 a 2003 e diretor do Festival Internacional de Teatro - Porto Alegre em Cena - em 2001 e 2002.

Em 2004, dirigiu e interpretou, junto com a Cia. Gaúcha de Cantadores, o espetáculo Causos e Milongas - Um Musical Pampeano, com textos de Simões Lopes Neto, em várias cidades do Rio Grande do Sul.

Paralelamente continuou com a carreira de ator participando de diversas produções audiovisuais como: Anahy de las Missiones, O Amante Amador e a Coisa Certa, ambas produções da Casa de Cinema de Porto Alegre e, mais recentemente, da minissérie A Casa das Sete Mulheres. Em 2005, o ator e diretor fixa residência novamente no Rio de Janeiro, trabalhando na novela Vidas Opostas, da Rede Record de Televisão. Durante este período, dirigiu a peça Cassino Coração, de Frank D. Gilroy e desenvolveu, junto com o autor Paulo Bauler, o projeto Os Diálogos de um Louco para dar continuidade na sua trajetória, unindo concepção e interpretação.

No ano de 2008, atuou no longa-metragem documentário Santa Catarina - A História não revelada, de Liliane Motta da Silveira. Também teve uma participação especial em A Favorita como Joselito Baraúna.

Em 2009, dirigiu a peça Afinidades Eletivas, adaptação feita da obra de J. Wolfgang Goethe. Durante este período, teve participações em novelas da Rede Globo, atuando em Viver a Vida, Malhação e Caras e Bocas. Também atuou em diversos filmes e curta-metragens, como A Invasão do Alegrete. Este ano, participou de dois longas: O Carteiro, de Reginaldo Faria, e Cilada.Com, de José Alvarenga.

Gostou? Compartilhe