Marina de Campos
As adaptações de quadrinhos para o cinema estão hoje em grande fase, mas isso não chega a ser uma regra. Quem conhece um pouco do gênero sabe que, nas páginas, há um abismo entre Marvel e DC. No caso da transposição para as telas, a qualidade é semelhante, mas o estilo das produções também se distancia. Enquanto a Marvel produz em grandes quantidades, num estilo mais leve e semelhante aos quadrinhos, oferecendo versões de títulos populares como X-Men, Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro, Thor e Capitão América, a DC se concentra na dupla Batman e Super-Homem com filmes mais sérios e até sombrios. A tentativa de quebrar esse estigma da soberania dos dois ícones com a adaptação de Lanterna Verde parece ser uma daquelas boas ideias não tão bem-executadas, já que a bilheteria ao redor do mundo frustrou as expectativas dos produtores e a já natural sequência sofre agora a ameaça de não acontecer. Isso tudo, porém, não quer dizer que o filme não vá agradar aos seletos fãs do personagem - que nunca foi dos mais populares, o que explica a diferença de bilheteria em comparação a outros heróis. Protagonizado por Ryan Reynolds, o longa dirigido por Martin Campbell se concentra em explicar sua origem, apresentar o planeta Oa e trazer o caso amoroso entre Lanterna Verde e Carol Ferris, vivida pela atriz Blake Lively. O longa entre hoje em cartaz no Bourbon.
Na lanterna
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