Entender como as pessoas interpretam e reagem frente à arte contemporânea foi o desafio da acadêmica do curso de Artes Visuais da Universidade de Passo Fundo (UPF) Anicéia Daltoé. A pesquisa, realizada em parceria com o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), foi apresentada na noite de quinta-feira (22/09) na Faculdade de Artes e Comunicação da UPF, durante evento integrante da 5ª Primavera nos Museus. Entre as descobertas do estudo, uma chama atenção: a arte contemporânea não é uma realidade próxima da maioria das pessoas.A pesquisa realizada por Anicéia buscou fazer um recorte tendo como foco uma sociedade imersa em imagens, cujo olhar sobre a arte contemporânea apresenta caráter crítico e desafiador. O estudo foi desenvolvido no MAVRS e orientado pela professora Margarida Pantaleão. No total foram entrevistadas 45 pessoas com idades entre 15 e 91 anos que frequentam o museu. Após visualizarem a obra Venus de Trapos, de Michelangelo Pistoletto, os visitantes foram convidados a responder um questionário sobre o que a obra transmitia para eles, qual o sentimento despertado e o que achavam da arte contemporânea.
MAVRS realiza pesquisa
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