Os Miseráveis em quadrinhos

Um dos filmes mais esperados do ano chega aos quadrinhos

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As salas de cinema da cidade não têm dado motivo para os amantes da sétima arte sorrirem. Além do atraso de Django, prometido para o fim de janeiro, Os Miseráveis não dá nem sinal de passagem por aqui. É uma pena, já tanto um como outro seriam sucesso garantido nas bilheterias.

Para os que esperam o longa baseado na obra de Victor Hugo, um alento: Os miseráveis chega, agora, nas livrarias em versão HQ. Quem leu o livro e não aguenta mais esperar pelo filme, pode optar por uma nova possibilidade de leitura. A produção é da editora L&PM e o preço gira em torno de R$ 30.

Do livro, sucesso em 1862 na narrativa de Victor Gugo, para os palcos da Broadway. Em 1987, em Nova York, a história de uma França aos pedaços foi contada. Depois de 25 anos de sucesso, em 2010, um DVD comemorativo foi lançado e despertou, mais uma vez, a curiosidade sobre a história de uma luta por poder.

Dos palcos, a história voou para as telonas. Os miseráveis, indicado a 8 estatuetas do Oscar – entre elas a de melhor filme -, é dirigido por Tom Hooper e traz uma história de intensidade e força.  Jean Valjean, vivido por Hugh Jackman, já vencedor do Globo de Ouro, um homem que foi preso por 20 anos por roubar um pão. Ambientado na Revolução Francesa, o romance é o retrato de uma sociedade severa que, vítima da fome e da miséria, mergulha em um universo de preconceitos e julgamentos.

Do cinema, a história volta para as páginas, mas ganha um colorido diferente. Os quadrinhos, desde a sua origem, nascidos para contar uma história aos olhos, através da combinação de imagem e fala, dão à história uma nova visão e uma nova possibilidade. Ao se reinventar, no formato, Os Miseráveis atinge maior número de pessoas. Não perde a essência e, muito menos, a intensidade ao caracterizar personagens de grande força na trama.

O livro faz parte de uma série, pensada pela editora, para, justamente, fazer com que a literatura clássica possa entrar, novamente, em cena e disputar espaço com os best-sellers. A adaptação é de responsabilidade de Daniel Bardet, os desenhos são de Bernard Capo e as cores, alusórias às cores da bandeira francesa, Arnaud Boutle. No fim, a HQ é uma alternativa para esperar até que a sala de cinema aponte como, em cartaz, Os Miseráveis.

Disponível em http://www.lpm.com.br

 

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