“Leio com os olhos... Leio com a língua... Leio com os olhos, boca e ouvidos, pele e nariz - todos os sentidos. Leio comovido todos os sentidos da vida.” Ela está chegando e trazendo consigo um dos autores mais ousados dos últimos tempos no Brasil: Raphael Draccon!
Pouco mais de 30 anos e um dos autores mais ousados do país. Raphael Draccon, inserido inicialmente na literatura fantástica, quebra as barreiras de gênero e faz do ato de escrever uma verdadeira viagem. É capaz de criar reinos, mundos e raças para dar vida às aventuras que a mente proporciona. Em agosto, a lona também será dele.
O autor participa da JorNight, espaço dentro da Jornada Nacional de Literatura dedicada ao jovem, especialmente o do Ensino Médio, e traz para o centro de debates justamente a fantasia que sobra em seus livros. Foi aos 22 anos, ainda na faculdade, que tudo começou. Draccon escreveu o primeiro livro da série que levou seu nome ao primeiro lugar de venda. Dragões de Éter atingiu a marca dos 150 mil exemplares no Brasil e o box da trilogia alcançou o 1º lugar do portal de vendas Submarino, onde permaneceu por um ano como o livro mais desejado do site.
Entre dragões e contos de fadas que não são tão doces quanto parece, a série é famosa por apresentar o lado mais humano do fantástico. Proximidade e intimidade prendem o leitor ao narrador e à própria história. Além da série, o site da Jornada indica Fios de prata: reconstruindo Sandman. Uma história épica de fantasia urbana que, apoiada em uma história de amor, retrata melhor e o pior dos sonhos da humanidade. Ainda que diferente da série inicial, é possível perceber toda a referência ao fantástico. Sem perder o estilo, Raphael Draccon passeia entre os gêneros.
Na JorNight é responsável, ao lado de André Vianco, justamente por essa linha que traz o fantástico e o sobrenatural como foco de discussão. Alinhando-se à literatura de Rowling e Tolkien, Draccon é uma promessa que em Dragões de Éter começou a se cumprir.
A propósito, os livros de Draccon são a confirmação do que Tania Rösing já havia falado: os jovens leem livros gigantes, basta que se entenda o porquê e o quê os atrai. Ao que parece, Draccon já entendeu.
Um dos autores mais ousados do país
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