Um estilo diferente e uma inspiração

Ele escolheu o Fingerstyle e está produzindo o novo CD. Além disso, é professor. Sim, a agenda está lotada, mas a inspiração dá ritmo.

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Formado em música, vê no violão uma forma de transmitir sentimento e emoção. Jonathas Ferreira é Jonathas Ferreira é precursor do estilo que escolheu na cidade, no estado e no país. O violão, para ele, é mais que um instrumento. É, na verdade, uma infinidade de possibilidades de se fazer, ouvir e sentir as melodias. 

Fingerstyle

 

Jonathas escolheu o Fingerstyle – estilo que vê o violão como um instrumento percussivo, melódico e harmônico. O jeito que toca chama a atenção, também, por que utiliza de afinações alternativas, fugindo do convencional e do comodismo de um estilo só. O termo em inglês significa, literalmente, “estilo dedilhado” e o primeiro contato dele com Jonathas aconteceu na faculdade. A sonoridade impulsionou a busca por novos materiais e técnicas que pudessem se encaixar com a personalidade do músico.

 

Uma agenda lotada

 

Além de trabalhar na Musiclass, Jonathas se dedica, também, a uma agenda de shows que carregam consigo emoção e energia. Além das composições próprias, Michael Hedges, Andy Mckee, Don Ross e Laurence Juber também estão no repertório.
O foco, agora, é na produção do primeiro disco. Em entrevista ao Segundo, Jonathas conta um pouco mais sobre o estilo, sobre a essência do disco – que está sendo produzido -, sobre o seu contato com a música e sobre uma agenda lotada.

 

Segundo: Em que momento, você percebeu que gostaria de trabalhar com música e não fazer dela apenas um hobby?
Jonathas: Eu comecei a tocar violão com 13 anos. Desde então, eu tocava em pequenos eventos de amigos e em Grupos de Jovens. Aos 14, comecei a levar o instrumento como uma possibilidade de trabalho, iniciando como professor, repassando algumas dicas aos amigos. No segundo grau, comecei atuando com bandas, tocando guitarra, violão e também cantando, mas nunca deixei de dar aulas.

 

Segundo: Hoje você atua como professor na Musiclass, mas antes dela, quais foram os contatos que você teve com a música?
Jonathas: Sou bacharel em violão pela UPF; Já toquei com diversas bandas e projetos musicais de estilos variados; e também trabalhei como professor de violão em escolas da rede municipal e particular.

 

Segundo: O que é e porque a escolha do Fingerstyle?
Jonathas: O Fingerstyle é um estilo de tocar violão com cordas de aço com os dedos e não com palheta. Neste estilo, são utilizados alguns recursos não muito usuais do violão popular como o uso de afinações alteradas, de técnicas de guitarra e do uso do corpo do violão como percussão. Quem não conhece o estilo, diz que a sonoridade do violão soa como vários violões tocando junto.

 

Segundo: Agora você segue com a produção do primeiro disco. Qual a essência do CD?
Jonathas: Este será o meu primeiro registro autoral e será composto por cinco faixas de minha autoria. Terá uma pitada de música regional, brasileira e latina, em um estilo diferente de tocar.Escolhi a Flórida Produções, em Porto Alegre, pois é o estúdio do Michael Correa, que fará a produção do disco.

 

Segundo: O CD é um trabalho que já vem sendo produzido e, agora, se concretiza. E para o futuro?
Jonathas: A gravação deste material será, sem dúvida, um grande ponto da minha carreira como músico. Agora, no mês de julho, estarei em Porto Alegre para a gravação do disco. Depois, vou para São Paulo para a realização de algumas apresentações por lá. Em agosto, irei para a França para estudar com Pierre Bensusan , um dos maiores violonistas de Fingerstyle da atualidade, e em setembro, estarei em Passo Fundo para tocar na Jornada Nacional de Literatura.

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