“O circo da cultura se abre e o espetáculo das letras e das artes vai começar”. O bordão que se tornou tradicional na voz da professora Tânia Rösing a cada abertura das jornadas literárias em Passo Fundo terá de ser mudado. Após nove edições, a jornada deste ano deixa de ser realizada sob a lona de um circo. Por motivos financeiros, a 15ª edição acontecerá em seis pavilhões com estruturas metálicas, o maior deles com capacidade para até cinco mil pessoas.
Com início marcado para o dia 27 de agosto, a estrutura começou a ser montada na manhã de ontem, no campus da UPF, por um grupo de 16 pessoas. Coordenadora das jornadas, Tânia Rösing diz que a manutenção do circo representaria o dobro de custos em relação ao formato atual. “Quase não tem mais circos no Brasil, eles cobram muito caro. Vou pensar em outro bordão para abertura” revela.
A jornada passou a receber o público sob uma lona de circo a partir da sexta edição, realizada de 1995. No mesmo ano, a estrutura foi utilizada para realização do Festival Internacional de Folclore e também para um evento da Embrapa. O formato ganhou a simpatia dos escritores e do público e passou a ser chamado de ‘circo da cultura’.
Para este ano, além dos espaços do palco principal, praça de alimentação e Festival de Gastronomia, serão montados outros cinco pavilhões, quatro com capacidade para 1,5 mil pessoas, e um com 2 mil, onde acontecerá a Jornight.
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