Ele surgiu na esteira do sucesso de Harry Potter. Não ficou por lá. Percy Jackson, desde o início, se mostrou um personagem promissor e, até mesmo ousado. Ao aliar referências da mitologia grega com uma aparentemente normal vida adolescente, a franquia arrecadou mais de 225 milhões de dólares no primeiro filme, a segunda parte se esquece do livro para ganhar no visual que o longa traz. Nessa escolha, perde-se uns, ganha-se outros.
Baseada na série de livros criada por Rick Riordan e lançada no Brasil pela Intríseca, a franquia aposta no fantástico e nos ritos de passagem da adolescência como guia da narrativa. Um personagem central, um grupo de amigos, uma escola. O cenário é clichê se não fosse pelo fato de que alguns, por ali, são filhos de deuses. Quem apostou na adaptação não apostou tanto assim no enredo, mas, sim, nos efeitos especiais. Percy Jackson e o Mar de Mosntros é um dos filmes que sabe usar o 3D e o design ao seu favor. A trama, entre efeitos que compensam qualquer ingresso, mostra a busca por um artefato que pode trazer alguém de volta à vida. O filho de Hermes espera ressuscitar Cronos, famoso deus que comia os próprios filhos e foi morto por Zeus. A principal mudança, em comparação com o livro, está na adição de personagens que nas páginas não existem. O motivo ainda não foi muito bem explicado.
Dirigido por Thor Freudenthal, mantém o elenco principal formado por Logan Lerman, Alexandra Daddario e Brandon T. Jackson. Apesar de contar com nomes importantes, a crítica não está aceitando muito bem o longa que é bem visto por aqueles que apoiam o personagem. Ainda assim, é um filme que vale a pena pelos efeitos que carrega e pela possibilidades que abre ao optar por uma nova visão sobre a mitologia.
Vale à pena assistir?
Para quem é fã do livro, o longa não agrada. Apesar de manter a essência - e só ela - o segundo filme da franquia adiciona personagens e dá novos rostos a outros.
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