Na identidade, cada um deles carrega consigo a identidade passo-fundense ou de alguma cidade aqui por perto. Desde que nasceram, têm nesta terra uma espécie de caminho a ser percorrido. Nasceram por aqui e é, justamente, por aqui que procuram – e encontram – as oportunidades para mostrar aquilo que escolheram fazer para a vida.
O show Talentos da Terra, promovido pela Sonata Produções Culturais desde 2011, é uma das portas que cada artista pôde encontrar nesse caminho. Dia 1º de setembro a porta estará aberta e por ela passarão não apenas a arte de cada um como, também, o seu público. No palco, seis intérpretes.
Pedro Almeida
A história de Pedro com a música iniciou quando ele tinha 6 anos e iniciou, aos poucos, as primeiras aulas de gaita – incentivado pelo pai. Quando cresceu, a música continuou ao seu lado em participações em grupos, invernada, CTG. Foi em 1994 que iniciou, de fato, a profissionalizar-se na música. Hoje, Pedro Almeida é produtor musical, compositor e sócio proprietário da Estúdio D produtora. Na aérea publicitária assina mais de 500 peças para TV e rádio em mais de 13 anos de atuação na área. Pedro foi músico e depois sócio do Grupo Tchê Sarandeio, na época um dos destaques do chamado Tchê Music, onde atuou durante 9 anos, até 2004. Em 2008, gravou o primeiro CD solo. No Teatro Pedro sempre trabalhou como produtor musical da Cia da Cidade e em 2011 aceitou dois grandes desafios dentro da empresa, o de atuar pela primeira vez - no Espetáculo Canalhas - e o de assumir a parte administrativa do Grupo que vem crescendo muito a cada dia. Ainda, Pedro participou da composição de diferentes músicas para as edições da Jornada Nacional de Literatura.
Raquel Lara
O berço em que foi colocada, ainda bebê, era feito de música. Raquel Lara convive com melodias, composições e vozes desde muito pequena. Cresceu nos palcos passo-fundenses e viajou pela região – registros pessoais relembram apresentações da menina que, aos seis anos, pertencia ao grupo The Flinstones. Iniciou os cursos de violão, piano e acordeon no Liceu Palestrina e na Escola Musical Formata - ambas filiais de Porto Alegre – e, desde a infância, conquistou festivais de música, o que lhe proporcionou mais segurança e experiências artísticas. Na adolescência, formou o Grupo Voo Livre juntamente com seus irmãos e, também, com os irmãos Carvalho. As apresentações – em grupo ou individuais – percorreram a cidade e a região e movimentaram a década de 70. Mais tarde, nos anos 80, passou a fazer parte do Grupo Cultural Terra, onde havia nomes de grande expressão na música local. Com um repertório variado e estilos diferentes acumula trabalhos em bailes, shows, espetáculos e performances artísticas bem como na área de publicidade.
Elízer Aires
É músico autodidata - frequentou apenas algumas cadeiras do curso de Música da Universidade de Passo Fundo. Sua carreira soma 27 anos de teatro e 17 anos de música. Participou de projetos promovidos pela Sonata Produções Culturais em Passo Fundo, e participou, também, do projeto Música no Museu, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde também fez apresentações em casas noturnas. É responsável, ainda, pelo projeto Passo Fundo Contemporâneo no Fundo do Quintal do País - um projeto musical desenvolvido em parceria com João Vicente Ribas, cujo objetivo é trazer à tona músicos da cidade. Atualmente se apresenta junto ao grupo de teatro Timbre de Galo.
Ricardo Pacheco
Nascido em Passo Fundo, Ricardo Pacheco apresenta-se profissionalmente desde 1985. A voz rouca, muito particular, é responsável por um estilo musical bastante eclético, com ênfase no cancioneiro latino-americano e na Música Popular Brasileira. Pacheco começou sua carreira nos palcos gaúchos e levou sua arte para vários cantos do Brasil, cantando suas composições e clássicos da MPB em parcerias com Caetano Silveira, Raul Boeira e Dinho Oliveira. Na carreira, já dividiu o palco com grandes nomes como Yamandú Costa, Gelson Oliveira e Guinha Ramires.
Marcinha Mendonça
Iniciou a carreira em 1995 nos bares de Passo Fundo e região. Em Porto Alegre iniciou o estudo da música e canto no Coral da UFRGS. Participa de diversos festivais de música como intérprete - sempre com premiações. Entre as últimas conquistas está o Bar Festival da RBS TV, com um primeiro lugar na semifinal. No currículo, há diversos jingles na empresa KGB produções e, ainda, o trabalho como cantora na Banda Inovação. Fez Bacharelado em Música na UPF e se formou em 1998. Cantou por seis anos em casas noturnas de Florianópolis e, por lá, também gravou jingles. Atualmente toca em bares na noite passo-fundense.
Maíti
Assim como Raquel, Maíti vem de uma família que possui uma grande cultura musical. O avô paterno foi acordeonista. O pai deu continuidade a essa história e incentivou o filho que, aos 15 anos, teve seu primeiro trabalho remunerado com a música quando começou a gravar jingles para a KGB Studio. Foi no violão que encontrou a verdadeira paixão. Neste instrumento teve apenas três orientadores até hoje: Rodrigo Cavalheiro, Tiago de Moura e Thiago Melo. Já participou de festivais nativistas (Chamamento do Pampa, realizado em Passo Fundo-RS), feira (Bahia Tchê, Vitória da Conquista – BA), muitas performances com um grupo de teatro (CIA da Cidade, de Passo Fundo – RS). Em 2005 foi músico residente da Kimik em Porto Alegre– RS, onde fazia o warm up. Seu disco foi gravado em 2007 e possui 10 composições inéditas compostas por Maíti.