É preciso criatividade, imaginação e curiosidade. Sem qualquer uma das três características, a porta não se abre. Em meio aos corredores de stands, uma pequena sala com alguns computadores se destaca. Lá, na Escola de Hackers,estudantes e professores podem entrar no universo da programação de computadores. Falando assim, parece chato e entediante, mas, a cada novo comando o computador parece estar nas mãos daquele que clica e digita. Sim, a Escola de Hackers é, na verdade, uma forma de domar a tecnologia. O objetivo, segundo Marco Trentin, um dos coordenadores do projeto, é disseminar pro grande público da Jornada, em grande parte estudantes e professores, que não é difícil programar.
Na verdade, nos dias de hoje, é muito fácil a programação de computadores – mesmo para os mais pequenos. E, além de tudo isso, quebrar o estigma de que o hacker é o vilão do mundo da informática: “Hacker não é aquela pessoa do mal que invade computadores. Um dos conceitos de hacker é aquela pessoa curiosa e investigativa. Para grande parcela da população, o hacker é aquele cara que invade o computador. Na verdade, o hacker usa o seu conhecimento para o bem da sociedade e não pensa em simplesmente usar algo, mas quer saber como aquilo funciona – modifi car ou criar seus produtos”, comenta Trentin.
Com atividades específi cas para cada faixa etária, a Escola está aberta - quando fecha uma turma, o curso, que é ministrado por alunos d as áreas de informática da Universidade, inicia e dura meia hora. Em poucos minutos, um gato se mexe, um novo jogo é criado; simples assim.