Criar robôs e programar computadores não é só coisa de gente grande. O uso da robótica como ferramenta educacional permite estimular o raciocínio e a criatividade de forma gradativa e espontânea. Isso é o que mostra um espaço especialmente dedicado ao tema na Jornada Nacional de Literatura. Além de apresentar o potencial pedagógico, o espaço mostra que nem sempre é necessário ter tecnologia de ponta ou equipamentos muito caros para isso. Com o uso de sucatas eletrônicas, por exemplo, é possível encontrar componentes que seriam descartados e podem ser utilizados para montar um robô no estilo #FaçaVocêMesmo.
O professor Eloir José Rockenbach trabalha na gerência social da Rede Marista e explica que tudo começa a ser trabalhado com as crianças de forma lúdica. Conforme elas desenvolvem o conhecimento e o aprendizado, começam a montar os próprios protótipos. A programação dos softwares que comandarão os robôs também é feita pelas próprias crianças em muitos casos. “Precisamos convencer a criança de que ela pode fazer. A internet oferece muitas informações técnicas, às vezes só é preciso dar o empurrão”, destaca.
#HardwareLivre
A utilização de hardware livre – que segue os mesmos conceitos colaborativos do software livre – é outra possibilidade estimulada pela liberdade que oferece. Assim como no software livre o usuário pode programar e reprogramar os componentes conforme a necessidade. “São tecnologias pensadas para serem sociais. São milhares de pessoas que pensam isso, o que acelera a atualização”, esclarece.
#MetaArte
As partes que sobram das sucatas de eletrônicos que não podem reutilizadas em outros equipamentos podem virar objetos de MetaArte. Uma exposição com criações artísticas utilizando partes de teclado, CDs, placas, e muitos outros componentes também pode ser conferida no espaço. Crianças podem conhecer alguns tipos de robôs que podem ser feitos por elas mesmas dá liberdades para as crianças criarem os próprios