GreNal da Literatura

Falando de Grêmio e Inter, Humberto Gessinger e Luís Augusto Fischer, ocuparam o palco do Café Literário no entardecer de sexta-feira

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O fim da tarde na Jornada Nacional de Literatura é a desculpa ideal para um café. Em meio aos livros, em meio a cultura, a bebida ganha ares literários. Ótimo, porque assim a conversa fica mais leve e flui de maneira mais íntima. Pelo menos essa é a ideia do momento dentro da programação da Jornada chamado Café Literário. Na praça de alimentação do Portal das Linguagens, escritores encontram o público e junto saboreiam o aroma e o sabor – do café e das páginas.

Na sexta-feira, um gremista e um colorado decidiram colocar o futebol para jogar no campo da literatura. Humberto Gessinger, autor de Meu Pequeno Gremista, e Luís Augusto Fischer, autor de Meu Pequeno Colorado, defenderam os times, mas nem tanto – defenderam, sim, qualquer tema em favor da literatura. “O pessoal convida a gente querendo sangue. Quando chegam, encontram dois melancólicos; um dando razão pro outro”, divertiu-se Fischer. Gessinger concordou. Os dois admitiram não entender muito a técnica, mas, sim, a paixão. “Eu não tenho a mínima ideia do que é 4-4-2. Eu gosto de falar do futebol com paixão”.

Ainda que apaixonados, as provocações não foram esquecidas. “Não jogar a 2ª divisão é o mesmo que fechar os olhos para as mazelas do mundo”, riu Humberto, referindo-se ao fato de que o Internacional sempre jogou a primeira divisão do campeonato brasileiro. De fato, a saudade pareceu ser titular no papo. Lembranças, memórias e histórias que fizeram ambos aceitarem o projeto de escrever sobre o seu time foram confessadas ao público. Público esse que, colorado ou gremista, pareceu fazer parte do mesmo time. 

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