"Os livros são seus, os discos são meus, já que tem que ser assim..." É como diz a música, enfim vamos embora, contando as horas para a próxima Jornada, mas levando consigo o que for possível: livros e frases ditas no palco, discos e canções que não saem mais da cabeça, fotografias e momentos registrados somente pelo olhar. Como em um relacionamento breve porém intenso, o que fica são as boas lembranças: Passo Fundo viveu um caso de amor fulminante pela literatura durante uma semana, e como um casal que precisa se separar por forças maiores que a sua própria vontade, não há brigas nem tristeza, apenas saudade. Como disse Loyola, a Jornada de Literatura não acaba, só é dividida em capítulos - assim como toda boa história de amor deveria ser. Os anos vão mudando, todos vão amadurecendo, o reencontro é sempre um deleite, "Você está tão diferente", "você não mudou nada", e de repente é como se o tempo nem tivesse passado. Vale para esta edição, que começou com muito frio para que o abraço fosse mais reconfortante, e terminou com muito calor para que a despedida não fosse tão triste. E não foi.
A Jornada em números
Cerca de 48 mil pessoas, 28 mil inscritos, 101 escritores, 14 grupos artísticos, 23 exposições, 4 espetáculos, 7 cafés literários, 77 sessões de autógrafos, 500 colaboradores, 3 mil refeições no festival de gastronomia, cinco chefs, 7 aulas temáticas e 10 oficinas culinárias
ON na Jornada em números
Um total de 66 páginas em 8 dias, mais de 200 post, mais de 400 curtidas na página e 15 mil pessoas alcançadas. A gente agradece!
Edições online
E para matar a saudade que ainda é presente, confira a edição digital de todos os cadernos publicados por ON