Violeta para transformar

Veralinda Menezes se transformou em uma princesa, na tarde de ontem, para falar em transformação e valorização da mulher

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A roupa imitando o vestido de princesa e a coroa na cabeça conquistaram o público antes mesmo de Veralinda Menezes dizer um “oi”. Assim que subiu ao palco, os olhares foram todos dela durante uma hora. Com história, música e interpretação Veralinda conquistou uma legião de fãs que, antes de sua fala, não conhecia seu livro e, depois dela, formou uma imensa fila na sessão de autógrafos.

Veralinda é, antes de qualquer coisa, mãe. Dotada da sensibilidade maternal, seu desejo, sempre foi realizar os sonhos dos filhos. Princesa Violeta surgiu assim. Lilindda também. O primeiro inspirado na filha mais velha, Sheron Menezes; o segundo na caçula, Sol Menezes. Matriarca de uma família de artistas, Veralinda tem o dom para chamar a atenção das crianças. Mesmo sem conhecer a história de Princesa Violeta, os pequenos cantaram, bateram palmas, se assustaram, perguntaram e ficaram tristes - com direito a “ahhh” e pedido de bis - no final de sua fala.

A escritora alia contação de história a músicas e propõe o projeto “Contando e cantando Princesa Violeta”. Na história, Violeta é uma princesa que não quer casar e que decide aprender a arte da guerra para proteger seu reino. Na essência, Princesa Violeta é um livro que propõe a transformação: primeiro porque a sua protagonista é negra e tem opinião própria - assim como a sua inspiração Sheron - e, depois, porque é um livro que propõe a valorização da mulher ainda na infância.

Veralinda acredita na mudança através da literatura por isso se entrega tanto ao que faz. Viajando pelo país inteiro, a autora leva Princesa Violeta como uma arma para conquistar atenção, carinho e, principalmente, pequenos agentes capazes de mudar, um pouquinho que seja, em função da literatura.

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