História Enquadrada

João Azeitona e Rafael Corrêa falaram, na sexta-feira, sobre o processo de criação, produção e concretização de uma história em quadrinhos

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Mais antiga do que se imagina, a narrativa figurada está presente na vida do homem desde as primeiras pinturas rupestres nas cavernas pré-históricas. Antes da linguagem, era o traço, a próprio punho, o responsável por contar uma história.

A evolução, aos poucos, permitiu que escrita e desenho pudessem estar juntos dentro da narrativa. Fruto do jornalismo moderno, as primeiras HQ’s, histórias em quadrinhos, surgiram no preto e branco das páginas dominicais. Mais tarde ganharam cor, consolidaram o espaço semanal e alcançaram independência: surgiam, nas bancas, as primeiras revistas específicas de HQ. E, junto com elas, os apaixonados pela sua leitura ou pela sua criação.

Neste segundo time, jogadores atacantes, João Azeitona e Rafael Corrêa, ambos gaúchos, falaram com as escolas na manhã e na tarde desta sexta-feira. Explicando o processo de construção de uma história em quadrinhos, os dois declararam-se apaixonados pela nona arte.

Rafael contou um pouco da sua história e instigou os pequenos a também se aventurarem na arte: “Toda criança nasce artista. Com 10 ou 12 anos, brincava de contar histórias na forma de quadrinhos. Nunca mais consegui parar”, comentou. João Azeitona, passo-fundense, enfatizou que  mesmo estando em uma cidade pequena é possível levar a sua arte para o centro do país. “Para fazer história em quadrinhos é preciso apenas ter a bagagem das nossas experiências”, explicou.

Além de contar um pouco da história, os dois contaram, também, o rpocesso de produção e criação da HQ. “É possível fazer em etapas e em cada HQ está a nossa própria história”, encerrou João.

Paralela à história do homem, a história da arte sequencial tem seus primeiros registros no interior de cavernas ou, ainda, nas superfícies rochosas habitadas pelo homem primitivo. Hoje é capaz de perpassar qualquer barreira e inundar a vida de pequenos e grandes. Através da HQ a leitura se propaga e chega aos olhos e mentes  de sedentos por letras e histórias.

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