CD’s estão fora de moda. E não, eles não perderam espaço para pendrives, MP3 ou música no celular. Foram deixados para trás e quem assumiu o posto de queridinho dos adoradores da boa música foi o vinil. Sim, o mercado do disco vem numa crescente que está, agora, em seu auge.
Em Passo Fundo, a 180 Selo Fonográfico, além de produzir, realiza feiras itinerantes com o objetivo de troca ou venda de discos entre colecionadores. Mas se você não quiser se desfazer de nenhum dos que você tem e nem comprar outro disco, você pode apenas optar por ouvir um som diferente e conversar com quem entende do negócio.
Fruto da mente de Rodrigo Garras e Leonardo Marmitt, a 180 Selo Fonográfico surgiu com a proposta de qualificar o vinil brasileiro. O primeiro passo para encontrar a identidade da empresa foi decidir enviar os discos para serem prensados na maior fábrica de vinis do mundo: a GZ Vinyl, na República Tcheca é onde são produzidos, também, relançamentos dos Roling Stones e dos Beatles por exemplo. É referência no mundo. As principais gravadoras prensam ali.
Garras rejeita a ideia de que o vinil tenha “voltado”. “O vinil nunca acabou. Não existe o retorno do vinil. É um clichê jornalístico que está sendo usado há 15 anos. Nunca vai voltar a ser tão grande quanto era antigamente. É diferente. Houve uma mudança no mercado da música com a questão da música digital”, comenta. Essa mudança proporcionou uma nova forma de se relacionar com a música.
Além de toda a dedicação com a produção e venda do disco, a galera se lança no projeto das feiras itinerantes. Sábado, 14, acontece a segunda edição do evento e, dessa vez, o local escolhido é a Pinguim Água Mineral - na rua Fagundes dos Reis 1030/ sala 08, quase esquina com a Lava Pés. Expositores de diferentes cidades já confirmaram presença e o público pode levar até 20 discos para troca ou venda no horário das 14h até às 19h.