Alçando novos vôos

Orquestra Beija-Flor comemora seis anos e pensa na qualificação do trabalho

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A mais nova deles, sentada a frente, com o violino na mão, se esforçava para manter o equilíbrio já que os pés não alcançavam o chão. De um lado dela, um coro de vozes e o som pesado de uma bateria que se encaixa a um piano e a uma guitarra. Do outro, um aglomerado de cordas, flautas e fôlego. A frente, Rodrigo Àvila comandava com as mãos uma Orquestra que é mais movida pelo coração do que qualquer outra coisa. Na última quarta-feira, 18, a Orquestra Beija-Flor, projeto do Lar Emiliano Lopes, comemorou os seis anos de trabalhos realizados junto a comunidade.

O nome a orquestra surgiu em meio a uma campanha de doações. O valor pedido pelo Lar, era o referente a cédula cuja a estampa trazia o pássaro beija-flor, R$ 1. Hoje, a nota nem existe mais. No lugar dela, ficou a generosidade daqueles que contribuíram e a gratidão dos que receberam. O resultado é um trabalho que busca, nos ensaios cotidianos, a qualificação. O concerto de comemoração foi, também, o primeiro passo de uma nova fase. Os olhos da Orquestra se volta para um projeto cultural baseado na qualificação profissional.

Hoje, a Orquestra conta com dois professores, Lídia Rodrigues e Willian Baesso, o maestro Rodrigo Àvila e Wagner Nascimento que é maestro adjunto. A ideia do projeto cultural é que possam ser remunerados cerca de 12 professores que seriam divididos por instrumento proporcionando, assim, que o aluno tenha a possibilidade de se exercitar individualmente. A proposta é que o conhecimento e o crescimento técnico se amplifiquem. O retorno chega: Toda a proposta pensada para a Orquestra possibilita diferentes contatos pelo estado e pelo país. Em 2014, embarcam para Porto Alegre, Santa Maria e Florianópolis. Mas não pára por aí. Em janeiro de 2015, a Orquestra Beija Flor viaja para a Argentina e, por lá, faz concertos em duas províncias.
Em busca de vôos mais altos, um pouco mais distantes, a Orquestra que, antes de assim ser, era uma pequena oficina, na mente do maestro Rodrigo Àvila, segue se transformando. Para embarcar no projeto pensado, é preciso, além da dedicação incessante, colaboração. A intenção, a partir de agora, é que novos apoiadores sejam sensibilizados a também se engajar na proposta da Orquestra.

 

Para saber mais, acesse a matéria Seis anos e muita história.

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