Tiago de Moura lança Memories

Guitarrista participa de um workshop neste sábado em Passo Fundo

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Um apanhado de influências musicais é a base do CD ‘Memories’, quinto trabalho autoral na carreira do  instrumentista e compositor passo-fundense Tiago de Moura. As faixas  estão disponíveis na internet. Já o CD físico deve sair em meados de janeiro. Quem quiser conferir de perto um pouco do trabalho do artista, tem uma boa oportunidade neste sábado. De férias em Passo Fundo, Moura realiza um workshop,  às 16 horas, no King Size Pub, na rua General Osório, nº 1044. A abertura será com o músico Jonathas Ferreira. O valor do ingresso é R$ 15.

Memories traz 10 faixas, sete delas compostas por Tiago. Nas outras três, ele divide a parceria com os músicos Cenair Oliveira (Silêncio do Jardim e SP), e Evandro Lazzarotto (Café com Leite). Com exceção da última faixa ‘Vitória’, uma homenagem à filha, gravada ao vivo em São Paulo, as demais foram registradas em diferentes estúdios, entre janeiro e outubro de 2013. A mixagem aconteceu no mês passado em San Diego, na Califórnia e ficou sob a responsabilidade do amigo David Schyde.

Como o próprio título da obra sugere, Moura traz em suas novas composições memórias de estilos que fazem parte de sua trajetória, desde o rock mais pesado, marco inicial, passando por Santana, até chegar ao jazz. A mudança mais acentuada do estilo, segundo o próprio músico, encontra-se na faixa Mateando solito. “É um chamamé estilizado. Mesmo dentro do contexto do rock tenho usado o fraseado mais jazzístico. O CD é uma retomada destas influências desde o início de minha carreira” comenta.

As gravações de Memories contaram com as participações dos músicos, André Gomes, Bruno Ladislau e Everton Rosa (baixo), Vini Baschera e Touro (bateria), Cristian Dalsoglio (teclado), Evandro Lazzarotto (Guitarra) e Sandro Cartier (percussão).  
 
Carreira em São Paulo
Tiago está radicado em São Paulo há quase três anos. “Fiz um workshop com  um professor do conservatório de música Souza Lima. Ele me convidou para trabalhar lá  e aceitei o desafio. Tem um leque maior de opções de trabalho, mas os espaços para shows ainda são reduzidos” comenta. Além de lecionar numa das escolas mais conceituadas do país, o músico divide o tempo investindo na carreira solo, incluindo shows e workshop, e também em porjetos coletivos. Moura faz parte da banda de rock autoral, Mad Old Lady.

Com cinco discos gravados, o trabalho do músico vem ganhando destaque no Estado. Em 2007, com o CD Menino, foi indicado ao Prêmio Açorianos, o mais importante no Rio Grande do Sul, categoria melhor instrumentista. Em 2011,  a segunda indicação veio com o trabalho ‘260’ na categoria melhor disco instrumental. Neste mesmo ano, Moura participou do projeto Rumos Itaú. Ele era um dos integrantes do quinteto batizado de Mujangué, do qual fez parte os músicos Arismar do Espírito Santo, eleito pela revista Guitar Player entre os dez melhores baixistas do Brasil. “Sem dúvida foi uma experiência inesquecível. Poder conviver com um músico da qualidade do Arismar, além dos demais como o paraibano Chico Corrêa (guitarra)  e o mineiro   Antônio Loureiro (vibrafone e bateria)” afirma.

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