Quem é Lorde?

Quem é a garota de 17 anos que, no último final de semana, levou o Grammy de Canção do Ano?

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Ela tem 17 anos, nasceu na Nova Zelândia e é tão alternativa quanto pode. Numa mistura de Birdy e Lana Del Rey, Ella Maria Lani Yelich-O’Connor, ou Lorde - como escolheu ser chamada - alcançou as rádios e a crítica no ano passado. De lá pra cá, encabeçou listas de preferidos, despontou nas rádios e foi indicada ao Grammy Awards em quatro categorias. Duas delas, ela venceu.
Lorde chega a maioridade apenas em novembro, mas, no último domingo, na entrega do Grammy, deixou para trás gente como Katy Perry, Bruno Mars e Justin Timberlake e Royals foi escolhida como a Canção do Ano. Também arrecadou o troféu por Melhor Apresentação Solo Pop.

Além de levar para casa os dois gramefones dourados, Lorde ainda tocou no mesmo palco que Paul McCartney e Ringo Starr e Jay-Z e Beyoncé. Com uma maquiagem tção carregada quanto a voz rouca, a performance só foi menos comentada que o casamento coletivo realizado por Madonna.

De repente, de uma hora para outra, o mundo soube quem era Lorde. E ela não precisou de um penteado tão preparado quanto o de Taylor Swift ou do rebolado de Beyoncé. Ela só precisou fazer o que faz desde os 12 anos. Sim, a garota, que nasceu no meio do subúrbio, compõe desde muito cedo, mas foi só no ano passado, com o EP The Love Club, que as atenções foram se voltando, pouco a pouco, para ela. Com Royals, não havia ouvidos ou olhos que não a procurassem.

Somente com um EP, Lorde se viu obrigada a adiantar o lançamento do primeiro disco. Pure Heroine foi disponibilizado em setembro de 2013, realçando Royals como o single a ser investido. Pouco tempo depois, a canção estampou a lista de mais vendidas da Billboard, alcançou o primeiro lugar no Reino Unido, ficou entre as mais tocadas nos EUA e encerrou o ano como um dos três singles mais vendidos da Amazon. O disco ficou nas listas de melhores do ano de quase todo o mundo. No Brasil, Royals é a canção mais baixada da última semana no iTunes.

Mas ela não parou por aí. Foi capa da Rolling Stone, regravou Everybody Wants to Rule the World (do Tears for Fears) para o filme Jogos Vorazes – Em Chamas e ganhou elogios de Elton John e David Bowie.

No meio de Cyrus e Bieber, não há dúvida: com o Grammy de domingo, Lorde, que escolheu esse nome justamente pela realeza que ele remonta, ganhou não só um gramefone de ouro, como um trono. E sim, ela tem apenas 17 anos.

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