Muito se fala sobre o futuro da mídia física dos videogames. Com embriões de serviços em streaming, como o PS Now, com lojas já solidificadas como a XLive, com a facilidade e praticidade de efetuar compras em plataformas como a Steam, mais gasolina é adicionada a discussão que surge de tempos em tempos na indústria dos jogos: os DVDs, Blu-Rays vão sumir e dar lugar aos downloads e streamings?
Lá fora esse tipo vai muito bem, obrigado. A Steam é a prova viva disso, com promoções que esvaziam carteiras mundo afora. Nelas, é possível comprar dúzias de jogos com menos de R$ 100,00. A XLive é rápida, funcional ao extremo e conta com os títulos da XLive Arcade. A PS Store passou por incautos e dificuldades técnicas, mas segue no rumo certo.
Mas aqui nem tudo são rosas, principalmente para o país que tem o PS4 mais caro - e com grande diferença do segundo - do mundo. Nosso maior obstáculo é a internet. Velocidades que correspondem apenas à 20% do total pago, além de preços absurdos e serviços podres e ineficientes. Como baixar um jogo de 20 GBs desse jeito? Em dois, três dias conectado e torcendo para que o servidor não caia? Para que esse tipo de mercado tome o embalo necessário por aqui, a qualidade da internet precisa melhorar, e muito.
Mas isso não quer dizer que a gente não vá tentar. Recentemente, adquiri uma conta na PlayStation Plus, serviço online da Sony. O valor está muito bom, R$ 99,00 por ano, com planos mensais e trimestrais. Mas o grande barato é a lista de jogos grátis para download, games para PS3, PS4 e PS Vita. No total são 18 jogos disponíveis gratuitamente no período assinado, incluindo lançamentos AAA. Esse mês tem “Metro: Last Night”, “Remember Me”, “Payday 2” e “Outlast”, um lineup de dar inveja. Se um lançamento sai por aproximadamente R$ 200,00, faça as contas e veja se vale a pena.
Como será daqui a diante, ninguém sabe ao certo. Porém, as facilidades do online dão uma certa vantagem nos quesitos comodidade e facilidade. Então, por via das dúvidas, vale a pena dar aquela esticada no HD.