Coluna: No ritmo da violência

Por Marcus Freitas

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Depois de Braid e Limbo, tive contato com outra verdadeira pérola indie. Na verdade, esse game não é tão novo assim - lançado em 2012 - mas faz parte da minha atual missão de jogar títulos obrigatórios que ficaram para trás. Para total surpresa, Hotline Miami (HM) foi uma das experiências mais agradáveis dos últimos anos. Sabe aquele jogo redondinho, que qualquer alteração ou melhoria é totalmente desnecessária, pois irá estragar a essência? Digo melhoria porque o visual é pixalizado, 2D visão do topo como se fosse um game de 16 bits e isso pode incomodar os mais novos.

O cineasta Quentin Tarantino já dizia que a violência é uma das coisas mais divertidas que existem, e em HM isso é regra. Nem vou entrar na questão de contexto e na polêmica de jogos violentos, pois são outros quinhentos e já ficou até cansativo rebater tais críticas desmioladas e geralmente proferidas por quem parou lá no tempo das cavernas. Seguindo a lida, em Hotline Miami você controla um matador de aluguel freelancer que usa máscaras de animais para esconder sua identidade. Não quero dar spoilers, mas os seus contratantes escondem certos segredos que vão mudar o rumo da história.

Quanto maior a violência e a ousadia na hora de executar os planos, mais pontos são ganhos a cada fase. Conforme o avanço, novas armas e máscaras são desbloqueados, variando entr para isso é preciso ser veloz nas execuções. Além da velocidade, a estratégia é um fator essencial e faz com que algumas partes sejam jogadas inúmeras vezes. E para combinar com esse ritmo frenético, uma trilha sonora eletrônica a lá filmes de dos anos 80 serve como a cereja do topo, ditando a sequência de matanças.

A melhor notícia é que a sequência, Hotline Miami 2: Wrong Number, está agendada para sair no final desse ano. O problema é esperar todo esse tempo para mais um passeio violento nas ruas de Miami.

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