Coluna: State-of-the-art dos portáteis

Por Marcus Freitas

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Talvez os mais novos não se surpreendam tanto, até pelo fato de já terem nascido com toda a tecnologia ao redor, mas eu ainda fico impressionado com a portabilidade dos games. Também, o primeiro portátil que tive foi o “Tetris”. Sim, aquele cinza gigante de tela de celular antigo que era encontrado em lojas de bugigangas ou em camelôs. Décadas depois, com um bom tempo peleando no PSP (descanse em paz, guerreiro), resolvi entrar na nova geração dos pequenos grandes videogames. Imparcialidade a parte, o PS Vita é de fato o estado-da-arte dos portáteis.

Nunca joguei no Nintendo 3DS ou qualquer outro portátil da Big N. Respeito, e apesar da tentação de jogar um “New Super Mario Bros”. de bolso ser grande, o foco da maioria dos lançamentos não me chama a atenção. Ainda tem a questão do tempo, os títulos não podem ter fazer ou etapas muito longas, a exemplo do que acontece nos games mobiles.

De cara, os dois analógicos mudam todo o conceito. Ok, o PSP era bem bacana, mas como ele tinha apenas um analógico, mirar epara jogos de tiro era um inferno. Agora não, é a mesma dinâmica do controle normal do PlayStation, tanto que até o momento, “Killzone: Mercenary” é o melhor game do pequenino. A qualidade gráfica depende de jogo pra jogo, mas rodar “Uncharted: Golden Abyss” é como ver o PS3 na sua frente, gráficos muito nítidos para uma tela desse tamanho. As duas telas touch, frontal e traseira, mudam bastante a interatividade e o gameplay dos jogos.

Pense naquela fila de banco interminável, nas horas de viagem no ônibus, naqueles pequenos (ou grandes) intervalos de tempo sem nada para fazer ou jogar: o PS Vita pode salvar a sua vida.

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