Soldado Invernal

Capitão América 2: O Soldado Invernal é a melhor aposta da Marvel e de Hollywood nos últimos tempos: longe de ser um filme de um protagonista, o filme é cheio de personagens e repleto de referências

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Eles estão por todos os lados. Entre escudos, capas e máscaras, os heróis dominaram o cinema contemporâneo. Seja pelo apreço às histórias em quadrinhos ou pela necessidade de um escape da realidade, as narrativas que migraram das páginas para as telas têm, quase sempre a bilheteria garantida. Uma das mentes por traz desse processo, a Marvel, é uma das máquinas mais rentáveis de Hollywood. Chega aos cinemas, hoje, mais um produto – resultado de 70 anos de história – da editora. Capitão América 2: O Soldado Invernal é a melhor aposta do gênero.

A segunda parte de Capitão América não é um filme de um homem só. O tempo gasto com o personagem central, na primeira parte, foi o suficiente para apresentar Steve Rogers, interpretado por Chris Evans. O longa é sobre o mundo da Marvel e apresenta inúmeros personagens e referências a outros filmes pertencentes ao universo dos quadrinhos. Após os cataclísmicos eventos em Nova York com Os Vingadores - The Avengers da Marvel, Capitão América vive tranquilamente em Washington e busca, diante das circunstâncias se adaptar ao mundo moderno. A calmaria não dura. Quando um colega da S.H.I.E.L.D. é atacado, Steve se vê preso em uma rede de intrigas que ameaça colocar o mundo em risco.

Partindo dessa narrativa, o filme aborda a união de Capitão América e Viúva Negra – responsabilidade de Scarlett Johansson – não apenas como par romântico, mas, ainda, como aliados na luta contra assassinos profissionais enviados para silenciá-los a todo momento. A narrativa não para por aí: quando a dimensão da trama é revelada, Capitão América e Viúva Negra não são mais os únicos em cena. Surgem, de um lado, Falcão e, do outro, o Soldado Invernal. Este último, um antagonista que ressurge do passado de Steve e usa de todas as armas para que Capitão América deixe de existir. Ação, aventura e espionagem são ramos do emaranhado que compõem um filme de quase 140 minutos. A longa duração, no entanto, não é sentida já que muitas histórias parecem se dar as mãos e muito do universo Marvel é compreendido do início ao fim (incluindo créditos!) e muito do que acontece no filme serve de gancho para próximos lançamentos.

Entre tantos elogios, de atuação, escolhas de enredo e narrativas, a crítica fica ao 3D. O efeito é bem usado, mas desnecessário – não há tanta diferença entre assistir o filme com ou sem efeito já que esse só é realmente usado na última sequencia de luta.
Dirigido por Anthony e Joe Russo o longa consegue imprimir realismo em uma história de ficção. Consegue, também, fugir do patriotismo exacerbado de um personagem que leva a bandeira americana no escudo e usa do personagem como forma de contestação e reflexão da política: Steve é um homem dos anos 40 tentando se adaptar a atualidade. O resultado dessa opção é um filme crítico que funciona não só como um filme de herói e espionagem, mas, também, como uma proposta para fugir do clichê.

Capitão América chega aos cinemas do Bella Città, em 3D, hoje. Dublado, de segunda à sexta, nos horários das 13h40 e 19h e, nos finais de semana, somente às 19h. Se você preferir assistir legendado, o longa passa todos os dias às 21h30. No Bourbon, o filme é legendado e de segunda à quarta está disponível às 16h30, 19h e 21h30  e de quinta a domingo às 14h, 16h30, 19h e 21h30.

Além de Capitão América, no Bella ainda estão em cartaz os filmes Rio 2 (somente nesse final de semana, às 14h10) e Noé - dublado, todos os dias às 16h20 e legendado todos os dias às 13h, 15h40, 18h20 e 21h. 

Já no Bourbon, Rio 2 é exibido, de quinta a domingo às 13h10, 15h20 e 17h30 e de segunda à quarta somente às 17h30. Além dele, S.O.S Mulheres ao Mar passa, todos os dias, às 19h40 e às 21h30

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