A ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou nesta terça-feira (10) que tornar o Brasil grande centro produtor e programador de conteúdos audiovisuais é fundamental para a sociedade brasileira e para fortalecer nossa imagem para o mundo. "O cinema é muito importante para o Soft Power, para criar um engrandecimento da nossa imagem e mostrar que somos muito além do samba e do futebol. Um bom filme muda a imagem de um país", defendeu a ministra durante a abertura da reunião do Conselho Superior do Cinema, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O encontro foi presidido pela ministra da Cultura e contou com a participação do presidente da Agência Nacional de Cinema, Manoel Rangel, do secretário de Audiovisual do MinC, Mario Borgneth, de representantes dos Ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e dos conselheiros que representam as diversas áreas do setor e a sociedade civil.
Na pauta da reunião, a avaliação do Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual, definições estratégicas para o próximo período e a evolução do processo de digitalização do cinema. O Conselho Superior do Cinema tem como objetivo principal a formulação e pactuação da política nacional do cinema.
A ministra destacou o importante papel realizado pelo Conselho Superior do Cinema nos últimos anos em iniciativas de grande impacto para o mercado audiovisual brasileiro, como na criação do Fundo Setorial do Audiovisual; no debate em torno da Lei 12.485/2011, a chamada Lei da TV Paga; na estruturação do Programa Cinema Perto de Você, de estímulo à expansão do parque exibidor brasileiro; e na aprovação do Plano de Diretrizes e Metas do Audiovisual, documento que estabelece as bases e estratégias para o desenvolvimento da indústria audiovisual brasileira até 2020.
Conselho
Decreto da Presidência da República publicado no dia 2 de abril deste ano designou os novos membros, representantes da indústria audiovisual e da sociedade civil brasileira, que compõem atualmente o Conselho Superior do Cinema.
Para Marta Suplicy, a formação heterogênea do conselho é muito importante para o surgimento de novas ideias e o crescimento geral do setor. "Com esse grupo vamos conseguir partir para o novo e para o dinamismo que o setor audiovisual demanda", afirmou.
O Conselho é formado por 18 integrantes, sendo seis representantes das diversas áreas do setor audiovisual; programadores, produtores e distribuidores de TV por Assinatura e das TVs abertas públicas e privadas; por três representantes da sociedade civil; e pelos ministros de Estado da Casa Civil, da Justiça, das Relações Exteriores, da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Comunicações, da Educação e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
