Formado por pesquisadores que se dedicam à recuperação da história do Tambor de Sopapo, o Grupo Alabê Ôni é essencialmente percussivo. Através do Projeto Sonora Brasil, o grupo se apresenta no Teatro do Sesc, nesse final de semana e traz à cidade um repertório de maçambiques, quicumbis, alujás e candombes - manifestações da cultura negra gaúcha ligadas à tradição religiosa.
Alabê Ôni significa, na língua iorubá, a expressão “nobre tamboreiro” ou “grande mestre dos tambores”. O grupo é formado pelos músicos Richard Serraria, Pingo Borel, Mimmo Ferreira e Kako Xavier e representa um movimento que vem se expandindo no Estado desde a década de 1990. O nome é uma homenagem dos músicos à ancestralidade da África, que resistiu por séculos em terras distantes.
Já o projeto Sonora Brasil tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as apresentações são essencialmente acústicas, valorizando qualidade das obras e de seus intérpretes. A cada nova edição, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país.
O grupo se apresenta no Teatro do Sesc, no sábado, dia 2, às 20h. Entrada mediante retirada de senhas no Sesc.