Uma tarde dentro do Festival

Da Marimba hondurenha à tradicional dança alemã, as tardes no Festival Internacional de Folclore vão além da lona e abrangem oficinas de músicos, dança e conversação

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Por volta da uma hora da tarde dessa segunda-feira, quem passava pela rua Bento Gonçalves conseguia ouvir um pouco de cada grupo que participa do Festival Internacional de Folclore. Da Marimba hondurenha a Balalaika da Rússia os timbres se misturaram na busca não de unidade, mas harmonia. Não foi difícil. Logo tornou-se difícil se concentrar em qualquer outra coisa que não fosse a diversidade de sons nascidas de instrumentos tão diferentes. A Oficina de Músicos, tradicional no Festival de Folclore, reúne todos os grupos no ensaio de uma música durante a semana do evento. “Como é característico do Festival, no encerramento juntamos todos os músicos de todos os grupos e ensaiamos uma música para apresentar ao público”, explica Rodrigo Cavalheiro que, ao lado de Fabiano Lengler, coordena a Oficina de Músicos. Esse ano, o Festival relembra Lupcínio Rodrigues e Felicidade foi a canção escolhida para a apresentação no próximo sábado. Depois de receber a partitura, a missão foi de ensaio. “Todos os músicos juntos no palco já virou tradição. É uma oportunidade para que eles se encontrem e conversem entre si. E é momento de o público olhar para o músico”, complementa Fabiano. 

Da música para a palavra
Depois da Oficina de Músicos, foi o momento de conhecer mais da Rússia. Na primeira oficina de conversação do evento, o grupo da Rússia, vindo da República da Yakutia explanou um pouco mais sobre o país e seus costumes. Divididos em dois grupos, Ensamble Gulun, grupo de bailarinos, e Orquestra de Instrumentos Tradicionais da Filarmónica, o grupo vem do norte da Rússia e está acostumado com o frio, já que por lá, as temepraturas chegam aos sessenta graus negativos. O grupo é formado por estudantes universitários e já se apresentou junto com o Teatro Bolshoi já que é visto, no país, como um representante da alma russa. Com a presença de alunos da UPF Idiomas e da própria comunidade, os bailarinos falaram da sua rotina e responderam as perguntas do público. Da palavra para a dançaSimultaneamente a oficina de conversação com a Rússia, a Alemanha invadiu a Praça de Alimentação do Bella Città para convidar a cidade para mergulhar na tradição do país. Os seus figurinos têm mais de cem anos de idade e a dança representa parte dos costumes da Alemanha da virada do século. Ainda que tímidos, os passo-fundenses estavam atentos aos detalhes da dança. Pouco a pouco, a curiosidade os motivoua experimentar um ou outro gesto e a, logo, estrarem na roda embalada pela banda folcórica da Alemanha.

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