50 anos de Addams

18 de setembro de 1964: pela primeira vez, o público entrava na mansão de uma das famílias mais excêntricas da televisão

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Um pai que tem como passatempo preferido explodir trens de brinquedo. A mãe tem a expressão e a aparência macabra. Os filhos se divertem brincando de assassinatos. Junto deles, um tio que é uma enciclopédia de temas assustadores, uma avó que é praticamente uma bruxa, um primo que quase não se vê o rosto, o mordomo de poucas palavras e corpo truculento e uma mão sem corpo que vive dentro de uma caixa. O sobrenome? Addams.

Nascidas nos quadrinhos, A Família Addams migrou para a televisão, adaptada por David Levy e Nat Perrin, para o cinema e para os palcos de teatro. A história se passa num castelo praticamente em ruínas e cercada por rosas cheias de espinhos. No lugar de um cachorro de estimação, plantas carnívoras. Ao invés de um vinho no fim da noite, veneno. Em troca de uma massagem, uma sala de tortura.

Exibida originalmente pela rede ABC, nos Estados Unidos, de 18 de setembro de 1964 a 2 de setembro de 1966, a série A Família Addams durou 64 episódios de aproximadamente 30 minutos. Depois que chegou no Brasil, ainda na década de 60, foi apresentada e reprisada diversas vezes em diferentes épocas e isso garantiu que a rotina de uma das famílias mais excêntricas da televisão fosse conhecida por boa parte do país e se tornasse, hoje, 50 anos depois de sua estreia, um produto cult. 

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