Um passo no futuro

Com ensaio aberto, Roudini & Os Impostores prepara novo disco para a metade de 2015

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Os olhos voltados para frente indicam que o futuro vem sendo preparado. Depois de Eldorado, lançado no fim de novembro de 2013, Roudini & Os Impostores prepara um novo disco para a metade de 2015. Ainda sem nome definido, as canções, compostas pela banda, vem sendo trabalhadas e, nesse sábado, serão apresentadas em um ensaio aberto para convidados.

A banda, que nasceu nos anos 2000 nos corredores do colégio, vem se transformando desde então, consolidando um espaço que já está conquistado e trabalhando em novos rumos que possibilitem o crescimento e o amadurecimento do trabalho apresentado em palco. Gustavo Leal, Jefferson de Conto, Otávio Augusto Ribeiro e Bruno Philippsen percebem que parte desse crescimento está na possibilidade de se transformar a cada novo disco. Enquanto Eldorado traz a mistura das influências e da identidade da banda, o novo disco é diferente: “É mais urbano, moderno, denso, pesado. Nos desafiamos a fazer um álbum que fosse novo pra nós e que difere de outras bandas também”, explica Gustavo. A diferença está, também, nas composições: Eldorado traz canções que surgiram a partir de Gustavo e Otávio; o novo trabalho é um desafio porque as composições foram feitas por toda a banda, em conjunto.

Ensaio aberto
Ainda que toda essa descrição instigue para o conhecimento do que vem sendo feito, ainda é preciso esperar: o disco está em fase de captação e será lançado até a metade de 2015. Mas dá para adiantar algumas coisas: nesse sábado, a banda vai fazer um ensaio aberto para que os fãs possam começar a entender a nova fase da Roudini. “O legal do ensaio é justamente notar que o movimento está ali, entre a banda, tocando e arranjando músicas, trabalhando o processo criativo juntos. O ensaio aberto vai mostrar essa tensão boa que o processo de criação tem. E nada mais justo do que chamar aquelas pessoas queridas que gostam da banda”, convida o vocalista.

Financiamento coletivo
Outra aproximação do novo trabalho com a galera que curte a banda vai acontecer através de um financiamento coletivo que vai proporcionar que o disco seja produzido em vinil, através do Selo 180. “Através do financiamento coletivo, as pessoas podem ajudar financeiramente a banda e serem retribuídas dependendo da cota que escolheram. Serão inúmeras cotas de valores diferentes com benefícios variados”, explica Gustavo. O apoiador poderá ganhar CD e adesivos com valores baixos e os valores mais altos garantem shows, serenatas ou, até mesmo, a banda tocando na sua casa e fazendo a janta. Calma. Ainda não dá para colaborar, mas prepara o investimento para janeiro!
A escolha pelo LP, segundo Gustavo, envolve a realidade do mercado e a relação da banda com o formato. “Todo o processo de escutar um LP nos leva a ter uma relação mais íntima com o que estamos escutando. O processo todo nos agrada, toda a questão analógica em que ele é fabricado se assemelha ao nosso processo de gravação que também é, em boa parte, analógico”, conclui.

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