A Jornada da Jimmy Dog

Novo CD da banda Jimmy Dog será lançado, na noite de hoje, em um show no Teatro do Sesc

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Nesta quinta-feira, a Jimmy Dog sobe ao palco do Teatro do Sesc para apresentar, aos fãs, uma nova fase da banda. Resultado de uma evolução que iniciou no primeiro disco, o novo trabalho A Jornada [Que Nos Trouxe Até Aqui] apresenta um amadurecimento nas canções e uma mudança na forma de fazer e falar de música. Em entrevista ao Segundo Caderno, a banda fala mais sobre o novo disco, as diferenças em relação aos outros trabalhos e sobre como surgiram as novas composições. 

Segundo Caderno: Qual é a Jornada que vocês trazem nesse novo disco?
Jimmy Dog: A jornada que a Jimmy Dog conta nesse novo trabalho é resultado da evolução que tivemos do lançamento do primeiro disco até agora; é reflexo não só das histórias vividas nesse período, mas principalmente da bagagem cultural e musical adquirida por todos nós. A frase “A Jornada [Que Nos Trouxe Até Aqui]” foi escolhida por encararmos esse disco como a consolidação do nosso aprendizado, do caminho que percorremos até agora e da nossa vontade de ir cada vez mais longe.

Segundo Caderno: Qual a proposta do disco? Quais as diferenças dele pros outros trabalhos da banda?
Jimmy Dog: Quando iniciamos a gravação do disco “A Jornada [Que Nos Trouxe Até Aqui]” era nítida a vontade de mostrar uma nova cara ao público. Para chegar lá misturamos a fórmula usada na produção do primeiro disco com ideias novas e o acréscimo de mais um instrumento (sintetizador) à banda, isso nos deu autonomia para encontrar uma sonoridade inovadora e moderna, cujo resultado foi transformado em CD. A maior diferença deste disco para os outros trabalhos da banda passa pelo amadurecimento das melodias e das letras; músicas como “Deve Ter” e o single recém lançado “Ausência” são exemplos de como inovamos e mudamos a forma de compor e criar nossas músicas.

Segundo Caderno: As canções falam de que? Como surgiram?
Jimmy Dog: As músicas falam bastante sobre as relações do dia-a-dia, principalmente, sobre  amizade, amor e a perseverança necessária para alcançar nossos sonhos; exemplo disso está na música “A Escalada” cuja letra fala que se deve  ter coragem e confiança em si mesmo para se alcançar o objetivo traçado. As músicas surgiram a partir do anseio em expressar o que está acontecendo não só em nossas vidas mas também na realidade que percebemos ao nosso redor; contando com a colaboração de todos da banda as ideias foram se transformando em melodias de uma forma natural e orgânica o que facilitou na produção do CD.

Segundo Caderno: Se vocês fossem apenas fãs da banda e ouvissem o CD, como classificariam?
Jimmy Dog: Conversando entre nós, cada um dando sua opinião, a resposta do Doug sintetizou tudo, segundo ele, caso ele fosse somente um fã da banda, esse disco iria mostrar que o rock brasileiro continua vivo e daria a ele a vontade de formar uma banda e procurar o seu espaço na música. Já pelo lado musical, classificamos o disco como sendo um trabalho que tem uma vibe única e positiva, é um disco que conserva a pegada punk/hardcore adquirida pela banda mas que tem um viés puxado pro pop, visíveis nos refrões que são marcantes e grudentos, dessa fusão surgiu o Punch Core, termo que criamos para definir nossa sonoridade.

DogZ Store

Uma outra novidade que a Jimmy Dog traz para os fãs é a DogZ Store. Eles explicam melhor: “Faz um tempo que a banda está trabalhando com a 360 Produtora, tanto na produção quanto no marketing da banda, e uma das ideias que surgiram através dessa parceria foi a criação de uma marca para desenvolver e comercializar produtos. Dessa maneira nossos fãs e amigos se aproximam mais do nosso trabalho e também identificar outros amigos que curtem a JD pela rua. É muito legal ver toda galera usando nossa grife por aí!” Quem quiser adquirir os produtos da Jimmy Dog, a DogZ Store estará instalada no Sesc. Além do show, ela funciona, também, junto à Musiclass.

 

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