Exposição de Ana Norogrando segue até início de maio

Além de retratar diferentes trajetos, a exposição de Ana é uma reunião de obras produzidas em diferente épocas a partir de diversas técnicas e materiais

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Através da escultura, um caminho se desenha. Nele, a trajetória de uma vida dedicada à arte. Desde o dia 17 de março, o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider acolhe a exposição Percursos de Ana Norogrando. Desmembramento da primeira retrospectiva feita pela artista no Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs), entre o final de 2013 e início de 2014, na qual foram expostos mais de 100 trabalhos, Percursos apresenta 23 obras que marcaram a trajetória artística de Ana. A visitação acontece até o dia 3 de maio.

Além de retratar diferentes trajetos, a exposição de Ana é uma reunião de obras produzidas em diferente épocas a partir de diversas técnicas e materiais. No meio do acervo, um dos primeiros trabalhos, produzidos ainda em 1968. “Mostro trabalhos emblemáticos de cada período dessa minha caminhada, dessa minha trajetória, então dá pra ter uma visão de tudo. Sempre tive muito carinho por Passo Fundo. Consegui trazer bastante trabalhos”, comenta a artista. Além de contarem uma história pessoal, as obras apontam, também, o contexto de escultura no Rio Grande do Sul.

Inquietação que cria
Natural de Cachoeira do Sul, a artista reside e trabalha em Porto Alegre. Ana iniciou sua carreira com obras planas, que evoluíram para a tridimensionalidade, guiadas pela sua inquietação social e viés feminista. Para ela, a produção artística começa sempre cedo pela manhã e se estende pelo dia, às vezes pela madrugada ou nos finais de semana. “Fazer escultura não é só pegar e soldar ou fazer, tem de buscar material, cortar e, como trabalho com variedade muito grande de materiais, tenho que ir atrás, ver, pesquisar e as vezes demora um tempo até encontrar o material que eu quero para aquela obra”, explica.

Acolhida 
Expondo em Passo Fundo em outras duas oportunidades, Ana já trouxe para a cidade seu trabalho com metais e uma exposição baseada em um trabalho realizado com comunidades indígenas. Desta vez, além de abrir a exposição, a artista plástica também foi a convidada da aula inaugural do curso de Artes Visuais da UPF, realizada na segunda-feira, 16. Durante a conversa com os alunos, ela contou um pouco sobre sua trajetória profissional e a dedicação à produção artística.
 
A visitação é gratuita e o museu funciona de terça a sexta-feira, das 08h30min às 17h30min, sem fechar ao meio dia, e aos finais de semana, das 13h30min às 17h30min. O MAVRS fica na Avenida Brasil Oeste, 758, no Centro de Passo Fundo.
 

 

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