A proximidade de Tiago Gregorio com a arte surgiu ainda na faculdade de Moda, cursada na Universidade de Passo Fundo. Lá, entrou em contato com a pintura, desenho e ilustração, deu origem a uma grife de camisetas e mergulhou no universo artístico. O contato com as telas, no entanto, surgiu pouco tempo depois, em 2012. A essência do trabalho, no entanto, segue a mesma: a inspiração vem da rua, da história da humanidade e do grafite. Até o final de julho, a obra de Tiago pode ser visitada no Espaço Expositivo do Sesc, na exposição Connected World.
Através dos diferentes traços, seja com o pincel ou com o lápis, Tiago busca, inspirado também pela música das ruas, colocar o seu traço em diversas superfícies: telas, papel, paredes, madeira e camisetas voltadas a Street Arte Urbana ganham um toque de grafite e poesia pelas mãos do artista que parece encontrar na rua o próprio lar. Na arte de Tiago, tudo é permeado pela cor e pela necessidade de misturar texturas, materiais e ideias. “Desde minha formação acadêmica tenho trabalhado com pintura, desenho e ilustrações, em diversas superfícies. Hoje meu trabalho se define em uma linha voltada à Street Arte Urbana, onde procuro misturar vários elementos da natureza, coisas que vejo no dia a dia, na televisão, nos jornais e revistas, procurando sempre passar uma energia positiva e impactante para quem vê a obra”, explica o artista.
Ainda que o contato com a arte seja muito intuitivo, Tiago se dedicou a buscar um diferencial no próprio trabalho. “Trabalho com pintura em telas há apenas 2 anos, sou formado em moda pela UPF, 2010. Quando me formei criei uma grife de camisetas que tenho até hoje. O diferencial delas é que todas são exclusivas pintadas manualmente. A ideia principal é tornar a camiseta como uma tela uma obra de arte”, conta. Depois disso, mergulhou nos livros. “Me aprofundei na história da pintura a partir de 2012, quando iniciei uma pesquisa de arte e li a biografia de todos principais artistas do mundo da arte. Encontrei minhas maiores inspirações: Picasso e Jean Michel Basquiat”, lembra. Ao lado do clássico, a rua ganha contornos interessantes. “ Minha principal influência vem da arte de rua, do grafite, da historia da humanidade. Minha ideia desde que iniciei a pintar tela foi passar a arte de rua para as telas. Atualmente estou trabalhando, além das telas e camisetas, com colagem e materiais recicláveis que já estão em algumas obras da exposição”, encerra.
Connected World, exposição cujo nome escolhido para mostrar não só a conexão entre todas as pessoas, mas a conexão entre as próprias obras, pode ser visitada até o dia 31 de julho das 9h às 19h. Mais informações podem ser obtidas junto ao Sesc Passo Fundo, telefone (54) 3311-9973.