Em memória de Pedro Ari Veríssimo da Fonseca

No sábado, 3, médico e escritor, que faleceu em agosto deste ano, foi homenageado na Academia Passo-Fundense de Letras

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Homenagem ao autor Pedro Ari Veríssimo da Fonseca foi realizada em sessão soleneHomenagem ao autor Pedro Ari Veríssimo da Fonseca foi realizada em sessão solene
Homenagem ao autor Pedro Ari Veríssimo da Fonseca foi realizada em sessão solene
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A manhã de sábado, 3, foi de homenagens na Academia Passo-Fundense de Letras. Por volta das 10h, acadêmicos e comunidade se reuniram para relembrar, mais uma vez, vida e obra do médico e escritor Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, que faleceu em agosto de 2015, aos 83 anos. A homenagem, chamada de Panegírico, foi feita pelos presidentes da Academia Passo-Fundense de Letras, Academia de Medicina e, também, do Instituto Histórico de Passo Fundo e consistiu em um discurso público em louvor à dedicação de Veríssimo da Fonseca às entidades culturais que participou de forma ativa durante toda a vida. A sessão solene teve expressiva participação da comunidade. 

Pedro Ari Veríssimo da Fonseca: vida e obra
Natural de Pinheiro Marcado, distrito de Carazinho, nasceu em 4 de setembro de 1931. Filho de Antonio Veríssimo da Fonseca e Marcofa Quadros da Fonseca, estudou, em Passo Fundo, no Colégio Nossa Senhora da Conceição e, mais tarde, cursou a Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Em 1960 graduou-se com especialização em Puericultura na Universidade do Brasil. Ainda no Rio, trabalhou em prontos socorros e hospitais. Retornou ao Rio Grande do Sul e, em 1961, iniciou suas atividades profissionais como médico contratado da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas.

Dois anos depois, trabalhou em Rondinha e em 1965 fixou residência em Passo Fundo, exercendo suas atividades no Serviço de Assistência Técnica Domiciliar de Urgência, no Centro de Saúde e em seu consultório particular. Integrou o grupo de fundadores da Unimed Planalto Médio, participou da criação do Serviço de Planejamento Familiar e, além da Medicina, profissão na qual se aposentou em 1995, tornou-se escritor na linha da história, tradição e cultura gaúcha, editando diversos livros. Dedicou a vida à atuação na Academia Passo-Fundense de Medicina, Academia Passo-Fundense de Letras e Instituto Histórico de Passo Fundo. Sua última obra, “Gaúcho Serrano: usos e costumes”, publicada originalmente em 1994,foi reeditada, revisado e ampliado pela Editora do Projeto Passo Fundo, faz um retrato do próprio Rio Grande do Sul e foi lançada poucos dias antes de morrer.

 

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