Um cantinho, um violão

Wagner & Cia apresenta, no próximo sábado, um tributo ao maestro e compositor Tom Jobim

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Já são mais de 20 anos de saudade. Compositor, cantor, maestro e violinista, Tom Jobim nasceu em janeiro de 1927 e dedicou  a vida à música popular brasileira. Foi no piano que encontrou sua melhor forma e nele que desenvolveu o seu melhor trabalho. Ali, em frente ao instrumento, depositava sua mente e seu coração. O maestro morreu em 1994, aos 67 anos, e desde então deixou um vazio na bossa nova, movimento que ajudou a criar. Vazio esse que é preenchido por lembranças, memórias e tributos, como o do próximo sábado: Wagner & Cia sobe ao palco do Teatro do Sesc para prestar mais uma homenagem a Tom Jobim através do show “Um cantinho, um violão”. Os ingressos já estão sendo vendidos no Sesc ou com o grupo.

Considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira, Tom Jobim é, também, um dos mais influentes compositores do século 20. As melodias entoadas pelo piano e as letras entoadas por diferentes vozes levaram o seu nome ao mundo inteiro e, mesmo 20 anos depois de sua morte, “Águas de Março” e “Garota de Ipanema” continuam na lista das músicas mais populares do planeta. O legado de Tom despertou no psiquiatra Cláudio Wagner o desejo de falar do compositor de uma forma diferente e intimista. Enquanto Tom escolheu o piano como o instrumento capaz de comunicar o que o seu coração dizia, é através de dois violões que Wagner & Cia escolheu falar do maestro.

Ao lado de Cláudio Wagner está Guilherme Gambetta da Silva que é, também, o responsável pela direção do show “Um Cantinho, um violão”. “Este show é um show mais intimista. Todo ele vai ser executado em dois violões. Um violão solo do Guilherme e um violão base comigo. Vou tocar e cantar alguns clássicos do maestro e compositor Tom Jobim. O principal instrumento do Tom era o piano. Nós vamos inovar executando as música em dois violões”, destaca o psiquiatra que se divide entre o microfone e o vilão para interpretar os clássicos de Tom. Além de Guilherme e Cláudio, o espetáculo irá apresentar, também, participações capazes de transmitir, através dos acordes e melodias, o trabalho de Tom Jobim: Larissa Pádua que participa na flauta transversal e com a voz em Águas de Março e Anos Dourados; Aline Bouvié em Sabiá e Luisa, Márcia Wagner em Só tinha que ser com você e o filho de Cláudio Wagner, Lucas Wagner, no cavaquinho em Samba de uma nota só e Só danço samba.

O show tem a duração de uma hora e acontece pelo projeto Sesc Música. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 40 – inteira -, R$ 20 – meia-entrada – e R$ 7 para comerciários e podem ser encontrados no Sesc ou com o grupo, através de tele-entrega. 

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