Vinicius Todeschini e Ricardo Pacheco fazem show hoje à noite no teatro Múcio de Castro

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Vinicius e Todeschini e Ricardo Pacheco  dividem o palco pela primeira vez no show de hojeVinicius e Todeschini e Ricardo Pacheco  dividem o palco pela primeira vez no show de hoje
Vinicius e Todeschini e Ricardo Pacheco dividem o palco pela primeira vez no show de hoje
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Nove anos após ter participado na primeira edição da Mostra de Compositores do Sul, o cantor e compositor Vinicius Todeschini retorna ao Teatro Municipal Múcio de Castro. Ele se apresenta hoje, às 20h, ao lado do cantor e compositor Ricardo Pacheco, no show ‘Sambas sem breque’. O ingresso custa R$ 15 e pode ser adquirido no local.

Natural de Porto Alegre, com passagens pelas cidades de Caxias do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, Todeschini está radicado há cerca de seis meses em Passo Fundo. Com dois discos gravados na carreira, o artista traz em sua formação musical referências de  Guinga, Dori Caymmi, Chico Buarque, João Bosco, entre outros.

“A minha recepção na mostra dos compositores em Passo Fundo em 2007 só me traz boas recordações. Encontrar um teatro lotado e sendo recebido com aquele respeito formidável de quem veio disposto a ouvir algo que nunca ouviu, sem nenhuma reserva é algo raro em nossa carreira nos dias atuais” afirma.

O público que comparecer ao show de logo mais a noite, terá a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho autoral de Ricardo e Todeschini. Incluindo a inédita 'No mar', que inaugura  a parceria entre eles. “Tinha esta música composta há cerca de dois anos. Mostrei para o Vinicius e logo fez a letra. Sem saber,  acabou escrevendo sobre uma passagem pelo Paraná, algo que aconteceu comigo no passado” revela. 

Ambos também  interpretam  parcerias com diversos compositores gaúchos, entre eles, Otávio Segala, Alexandre Florez e Raul Boeira, que acaba de lançar seu segundo CD “Cada qual com seu espanto”. Da parceria com Boeira, Todeschini apresenta 'Parrerais” e  Ricardo canta  “Chegar”. O repertório traz ainda Negro Coração e Clariô (Alegre Corrêa e Raul Boeira).     

Influenciados pelas mesmas vertentes da Música Popular Brasileira, utilizando violões e uma viola de 10 cordas,  em “Sambas sem breque”, os dois músicos fazem releituras de alguns clássicos: Porto e Alegre Menina (Dory Caymmi), Ciúme (Caetano Veloso), Catavento e Girassol (Guinga/Aldir Blanc), além de um pot-porri de sambas.  “Fico feliz em dividir o palco com o Ricardo Pacheco, um grande talento, e agora, parceiro de composição também  aqui desta cidade que já produziu tantos grandes artistas e continuara produzindo, não tenho dúvidas disto. De resto é torcer para que Deus nos abençoe com uma noite inspirada e que possamos ser agraciados com um bom números de pessoas dispostas a apreciar este trabalho que é a nossa vida” define.

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