Mistérios, enigmas e misticismo: assim, entre o fascínio pelo desconhecido e a admiração por aquilo que se sabe, a Ilha de Páscoa - um pedacinho de terra chilena em plena Polinésia, uma ilha com 24 quilômetros de comprimento por 12 quilômetros de largura - chega ao Festival de Folclore de Passo Fundo para apresentar sua cultura, tradição e, especialmente, sua forma de viver. Conhecida, especialmente, pelos moais - famosas esculturas de pedra erguidas para cultuar antepassados que se destacaram como reis, guerreiros ou sacerdotes, a Ilha de Páscoa carrega consigo o desejo de valorizar o passado que a construiu.
Originária da sociedade Rapa Nui, a Ilha da Páscoa é uma espécie de território a parte: apesar de pertencer ao Chile, tem sua própria cultura, sua própria forma de se vestir, falar e transmitir seus costumes, tradições e culturas. Grande parte disso se deve à distância: a Ilha está localizada a 3 700 km de distância da costa oeste do Chile. Isso se reflete em sua cultura: o misticismo que envolve o seu folclore está baseado na busca da história; sua música e dança são uma espécie de viagem pelo tempo; falam, principalmente, de amor, da natureza e dos espíritos guerreiros.
Tumu Henua
Fundado em 1989, Conjunto Polinésico Tumu Henua da Ilha de Páscoa chega ao Festival Internacional de Folclore, depois de 14 anos de sua primeira vinda, com o desejo de apresentar, novamente, sua cultura através da música e da dança Rapa Nui.