O universo do chamamé

Voz, acordeon e bandoneón se unem no espetáculo musical Tiempos de Chamamé, que acontece neste domingo (28)

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Gênero musical tradicional da província argentina de Corrientes, o chamamé e seu universo se unem, neste domingo (28), em uma proposta musical de alto nível cultural, com três nomes da história deste gênero. Juntos, Alejandro Brittes, Jorge Toloza e Luis Santa Cruz criam o espetáculo Tiempos de Chamamé, que será apresentado no Rancho 805, um novo espaço de gastronomia e cultura campeira em Passo Fundo.

O espetáculo tem como objetivo unir duas gerações que, com suas vivências, irão apresentar ao público a herança musical que os compõem. Um show vívido e emotivo onde a memória musical aflora nas notas do acordeon de Brittes, no bandoneón de Santa Cruz e na voz de Toloza. Em seus 90 minutos de duração, Tiempos de Chamamé trará ao público músicas autorais e clássicos chamameceros que acompanham a trajetória individual dos artistas. Independente da faixa etária, todos são convidados a sentir a magia do chamamé. Os ingressos para o show, com direito a almoço campeiro no local, custam R$ 50 e podem ser adquiridos na hora ou antecipadamente pelos telefones (54) 9 9206-9423 ou (54) 9 9949-9281.  O Rancho 805 fica na Rua Carlos de Oliveira Machado, 805, bairro São Cristóvão.

Sobre os artistas

O acordeonista Alejandro Brittes, divulgador do chamamé, realizou shows em mais de 10 países e foi eleito melhor instrumentista nos festivais de Cosquin Oro e de Chamamé de Entre Ríos. No Brasil, é criador da Caravana Chamamecera, junto com dois grandes nomes do Brasil, Os Fagundes e Elton Saldanha. Gravou mais de sete discos – cinco deles editados na Argentina e dois no Brasil. Brittes é o primeiro músico latino-americano e chamamecero a ser convidado a estrear uma Ópera de Chamamé na Arena de Verona na Itália em 2018.

O cantor e compositor Jorge Toloza foi cantor de Ernesto Montiel no Quarteto Santa Ana, além de ter cantado para Damásio Esquivel e Abelardo Dimotta. Mais tarde formou o grupo “Purajhey” e foi diretor artístico do selo “Mencho”. Sua voz ficou marcada em mais 20 discos, gravados ao longo de sua trajetória. Por último, em 2010, junto a Santa Cruz, criou o grupo Bandoneon y Garganta.

O terceiro membro, Luis Santa Cruz, é bandeonista e compositor. Já acompanhou Roberto Galarza, Raul Barboza, Edgar Estigarribia e Abelardo Dimotta, e gravou músicas para Emilio Chamorro, Dimotta, Ramona Galarza e Paloma Valdez. Santa Cruz é um dos mais expressivos instrumentistas da Argentina. Acompanhado de Toloza e Brittes, forma o projeto Herencia Chamamecera.

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