Documentário sobre o jornalista Tarso de Castro tem sessão especial

Sessão exclusiva de ?EURoeA Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro?EUR?, com a presença dos diretores do longa-metragem, acontece nesta segunda-feira (21), às 21h

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O longa-metragem “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro” terá pré-estreia na terra natal do jornalista, Passo Fundo, nesta segunda-feira (21). A sessão ocorre no cinema do Bella Città Shopping Center, às 21h, com a presença dos diretores Leo Garcia e Zeca Brito. A entrada é gratuita, sujeita à lotação da sala.
 
O documentário, exibido no Festival de Cinema do Rio 2017 e na 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, tem estreia oficial marcada para o dia 24 de maio e revive, por meio da trajetória de Tarso, a história do Brasil dos anos 60, 70 e 80 e da geração de intelectuais que resistiram à ditadura militar e promoveram uma verdadeira revolução nos costumes e na cultura brasileira.

“O Tarso foi um personagem fascinante e muito complexo. E nunca foi tão urgente falar e discutir sobre jornalismo como hoje. Muita gente se esforçou para tentar apagar o Tarso da história (e isso é abordado no nosso filme), então espero que ele seja redescoberto, principalmente por parte das novas gerações. Tentamos fazer jus ao nosso personagem, realizando um documentário que aborda temas sérios, mas de uma maneira bem despojada e engraçada – no melhor estilo Tarso de Castro”, afirma o diretor e roteirista Leo Garcia.

Idealizador do jornal Pasquim e do caderno Folhetim da Folha de S.Paulo, Tarso de Castro foi um dos mais importantes e polêmicos jornalistas do Brasil. Como bem definiu Otto Lara Resende, Tarso traçou um verdadeiro pacto de felicidade com a vida e pagou o preço dos prazeres excessivos – era alcoólatra, não admitia se tratar e morreu de cirrose hepática aos 49 anos de idade em 1991.
 
"Tarso fez de sua vida uma instigante narrativa de paixões. Revolucionário e transgressor, mudou a imprensa brasileira vivendo intensamente o ofício de jornalista”, complementa Zeca Brito, diretor e roteirista do longa assinado pelas produtoras Coelho Voador, Epifania Filmes, Anti Filmes e Boulevard Filmes, com coprodução do Canal Brasil e distribuição da Boulevard Filmes.


Sinopse
Boêmio. Provocador. Sedutor. Revolucionário. Além de idealizador do “Pasquim”, Tarso de Castro foi um dos maiores jornalistas do Brasil. Ao investigar sua vida, vem à tona a história de um país embriagado pela ditadura e pela censura, onde o sonho de democracia nascia de uma geração libertária.

Ficha Técnica
Roteiro e Direção: Leo Garcia e Zeca Brito
Produção Executiva: Letícia Friedrich e Mariana Mêmis Müller  
Som Direto: Fernando Basso
Desenho de Som e Mixagem: Tiago Bello
Direção de Fotografia: Bruno Polidoro
Pesquisa: Alice Spitz e Sylvio Siffert
Montagem: Jardel Machado Hermes
Produção: Leo Garcia, Letícia Friedrich, Lourenço Sant'Anna, Mariana Mêmis Muller e Zeca Brito 
Produção Musical: Rita Zart
Trilha Sonora Original: Tiago Abrahão 
Empresas produtoras: Anti Filmes, Boulevard Filmes, Coelho Voador, Epifania Filmes e Canal Brasil
Distribuição: Boulevard Filmes 
 
Sobre os Diretores 
Leo Garcia é sócio da Coelho Voador e diretor geral do FRAPA, o maior Festival de Roteiro da América Latina, com cinco edições realizadas. Mestre em Roteiro (UPSA  -Salamanca, Espanha), já teve trabalhos exibidos na RBSTV, Globo Internacional, Canal Brasil, TVE, Prime Box Brazil e TV BRASIL. Um de seus destaques é o curta de animação “Ed” – no qual é roteirista e produtor – que conta com 27 prêmios (entre ele o Grande Prêmio Canal Brasil 2014) e foi selecionado para mais 100 festivais mundo afora. Leo também escreveu e produziu o longa de ficção “Em 97 Era Assim”, premiado em festivais internacionais, com lançamento marcado para 2018.  Também assina o roteiro de dois longas de ficção em finalização: o drama histórico “Legalidade”, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2018; e “Depois de Ser Cinza”, gravado no Brasil e na Croácia, previsto para 2019.
 
Zeca Brito é diretor e roteirista, graduado em Realização Audiovisual pela Unisinos e Artes Visuais pela UFRGS, premiado por seus curtas e longas-metragens. É sócio da empresa Anti Filmes e diretor artístico do Festival Internacional de Cinema da Fronteira. Zeca roteirizou e dirigiu diversos curta-metragens, com destaque para “Aos Pés” e “O Sabiá”. Estreou em longa-metragem em 2011 com o drama “O Guri” (Canal Brasil); em 2015 lançou o documentário “Glauco do Brasil” (39ª Mostra SP); e em 2018 também estreia sua comédia “Em 97 Era Assim” (Melhor Filme – Best Film Festival Seattle 2017). Dirigiu ainda o telefilme documental “Grupo de Bagé”, para o Canal Curta, e a ficção “Legalidade”, em finalização, ambos com previsão de exibição
para 2018. 
 
Sobre as Produtoras

ANTI FILMES
A Anti Filmes nasce em 2009 com o objetivo de ampliar os horizontes do cinema brasileiro realizado no Rio Grande do Sul. Formada pela sociedade entre os realizadores Zeca Brito e Frederico Ruas, a produtora realiza obras audiovisuais buscando a diversidade, promovendo iniciativas de expressividade nacional e internacional, além de projetos de responsabilidade social.  Os longas de ficção “O Guri” e “Em 97 Era Assim”, além dos documentários “Glauco do Brasil” e “Grupo de Bagé” são alguns de seus mais recentes projetos.
 
BOULEVARD FILMES
A Boulevard Filmes é uma produtora e distribuidora audiovisual que busca o equilíbrio entre projetos autorais e demandas de mercado, focando em estratégias de produção e de distribuição compatíveis com cada projeto, tanto para cinema, quanto para TV e novas mídias. Entre os filmes produzidos pela Boulevard estão os longas de ficção “Amor, Plástico e Barulho”, de Renata Pinheiro, “Açúcar”, de Sergio Oliveira e Renata Pinheiro e “Uma Viagem Inesperada”, de Juan José Jusid,  além dos documentários “Glauco do Brasil” e “Grupo de Bagé”, de Zeca Brito, e o telefilme “Guigo Offline”, de René Guerra. Como distribuidora, lançou ainda os documentários “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes”, de Bruno Polidoro e Cacá Nazário, “Meia Hora e as Manchetes que Viram Manchete”, de Angelo Defanti e “Filme Sobre um Bom Fim”, de Boca Migotto.
 
COELHO VOADOR
Sediada em Porto Alegre, a Coelho Voador é uma das principais produtoras de roteiros do Brasil. Atuando desde 2009, a empresa é focada em confeccionar roteiros audiovisuais de qualidade. Idealizada por Leo Garcia, a Coelho Voador busca ser o elo entre os roteiristas e as produtoras e, nos últimos anos, além de criar e desenvolver os roteiros, vem produzindo alguns projetos e trabalhando em coproduções. Entre seus projetos estão os roteiros dos longas “Depois de ser cinza” e “Legalidade”, ambos com as filmagens encerradas e já em finalização, além de séries como “Bocheiros”, “Elvis e o Cometa”, “Paralelo 30” e “Reunião de Condomínio”.
 
EPIFANIA FILMES
Com 8 anos de mercado, a Epifania Filmes, da produtora-executiva Mariana Mêmis Müller, reúne em seu currículo a realização de diversos projetos. Dentre suas principais produções estão a primeira série internacional de ficção da RBSTV, “Sapore d`Italia” (2010), a série "Bocheiros" (TVE, 2013) e o documentário “Dormentes do Tempo” (2010), que teve exibição em canais como RBSTV, Box Brasil e Canal Futura. Seu primeiro longa-metragem, o documentário “Filme Sobre um Bom Fim”, lançado em agosto de 2015, foi selecionado para a Mostra Oficial do festival de documentários “É tudo Verdade”, ficando 16 semanas em cartaz nas salas de exibição.
 
Sobre o Canal Brasil
O Canal Brasil tem um papel fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou em 2008 com "Lóki – Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2017, o canal atinge a marca de mais de 200 filmes, entre eles "Cinema Novo", documentário de Eryk Rocha premiado no Festival de Cannes e "Pendular" de Julia Murat, premiado na seção Panorama do Festival de Berlim. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável dentro do cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas coproduzidos estão "Canastra Suja"de Caio Sóh; "Não Devore Meu Coração" de Felipe Bragança; "Big Jato" de Cláudio Assis; "Boi Neon" de Gabriel Mascaro; "Muitos Homens Num Só", de Mini Kerti; e ainda "Dzi Croquettes", de Tatiana Issa e Raphael Alvarez; "Olho Nu", documentário de Joel Pizzini sobre Ney Matogrosso; "Dossiê Jango", também de Paulo Henrique Fontenelle e "Divinas Divas" de Leandra Leal.
 
Canal Brasil na rede:
Site oficial: www.canalbrasil.com.br
Canal Brasil Play: www.canalbrasilplay.com.br
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