Depois de 18 meses fechado, Muzar retoma visitas presenciais

Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar) da UPF reabriu para o público externo a partir desta segunda-feira, 13 de setembro

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Espaço reabre para visitações presenciais com a exposição “Toxina da Natureza”. Agendamentos de visitas já podem ser realizados (Fotos: Natália Fávero/ Divulgação UPF)Espaço reabre para visitações presenciais com a exposição “Toxina da Natureza”. Agendamentos de visitas já podem ser realizados (Fotos: Natália Fávero/ Divulgação UPF)
Espaço reabre para visitações presenciais com a exposição “Toxina da Natureza”. Agendamentos de visitas já podem ser realizados (Fotos: Natália Fávero/ Divulgação UPF)
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Com mais de 20 mil visitações antes da pandemia, o Museu Zoobotânico Augusto Ruschi da Universidade de Passo Fundo (Muzar/UPF), assim como outros espaços, teve que fechar as suas portas para o público externo em razão da pandemia de Coronavírus. Foram 18 meses, entre março de 2020 e setembro de 2021, com atividades on-line e sem a presença física de grupos de estudantes. Mas nesta segunda-feira, 13 de setembro, o espaço reabre para visitações presenciais com a exposição “Toxina da Natureza”, realizada em parceria com a empresa Soluziona Soluções em Energia e Meio Ambiente.

Antes da pandemia iniciar, o Muzar configurava entre os dez museus mais visitados no ranking estadual, ficando atrás apenas de outros museus localizados em Porto Alegre, conforme pesquisa divulgada em 2019 pelo Sistema Estadual de Museus. O espaço, ligado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UPF, mantém coleções de zoologia, botânica, geologia e paleontologia, apoia pesquisas e realiza exposições e ações educativas. São cerca de 37 mil exemplares armazenados no Museu.

O patrimônio que o Muzar mantém exige atenção constante, principalmente, no controle de temperatura e umidade, o que foi realizado durante todo o período em que esteve fechado para visitação. Desde o início da pandemia, somente atividades direcionadas foram atendidas e diversos eventos virtuais foram realizados. “Apesar de mantermos atividades on-line, as escolas e alunos de educação infantil e ensino fundamental, que são a maioria dos visitantes do Muzar, dependem muito do contato físico e da ludicidade. Estamos muito ansiosos e felizes pelo retorno das visitas presenciais”, revela a responsável técnica do Muzar, a bióloga Flávia Biondo da Silva.

A importância do Muzar também é destacada pelo vice-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Assuntos Comunitários da UPF, professor Dr. Rogerio da Silva. “O Muzar tem uma contribuição muito importante para a valorização do patrimônio natural por meio de ações de educação ambiental, com contribuições significativas no ensino, na pesquisa e extensão. Estamos retornando com a segurança necessária para este momento de pandemia”, destaca o vice-reitor.


Espaço reabre com exposição e com todos os cuidados exigidos

O Museu reabre presencialmente com a exposição “Toxina da Natureza”, realizada em parceria com a Soluziona Soluções em Energia e Meio Ambiente. A exposição tem como objetivo esclarecer sobre a toxicidade das plantas e o veneno dos animais, os sintomas quando ocorrem acidentes com as pessoas e animais domésticos, bem como as funções desses animais na natureza.

O Muzar está preparado para o retorno. O espaço de exposições foi adaptado às exigências de movimentação em um circuito único e será realizado com todos os cuidados com o distanciamento social, restrição no número de visitantes e com obrigatoriedade no uso de máscaras e álcool em gel.


Agendamento de visitas

A comunidade e escolas interessadas podem agendar visitas no site www.upf.br/muzar ou pelo telefone (54) 3316-8316. O número de visitantes é de até 20 pessoas por hora. Para pesquisadores e informações técnicas também é necessário fazer agendamento para organização interna do atendimento. Mais informações pelo e-mail [email protected].



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