Bateraço marca abertura do Conexões Percussivas

Evento do curso de Música da UPF conta com apresentações e palestras

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Bateraço aconteceu em frente a FAC/UPF (Foto: Carla Vailatti e Camila Guedes)Bateraço aconteceu em frente a FAC/UPF (Foto: Carla Vailatti e Camila Guedes)
Bateraço aconteceu em frente a FAC/UPF (Foto: Carla Vailatti e Camila Guedes)
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A semana da Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo (FAC/UPF) começou com a 3ª edição do Conexões Percussivas. Promovido pelo curso de Música, o evento se caracteriza por ser um encontro internacional de percussão, reunindo diversas atividades, como apresentações musicais e palestras.

A programação iniciou ainda na tarde de segunda-feira (25), no Laboratório de Percussão da FAC, onde ocorreu a palestra “Estratégias para uma Audição de Sucesso”, ministrada pelo professor Douglas Gutjahr, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e do projeto Vida com Arte, da Unisinos. Também houve um bate papo com o egresso João Ritzel.

Pela noite, a abertura oficial contou com o Encontro de Baterias – Bateraço, em que vários bateristas tocaram em frente a FAC. Coordenador do Conexões Percussivas, o professor Me. Marcio Luiz Tolio relata como foi o início das atividades. “O começo do evento foi bastante especial, pois tivemos a palestra do professor Douglas Gutjahr, que falou sobre metodologias de estudo, e do egresso do Laboratório de Percussão, João Ritzel, que conversou sobre a bateria, instrumento que percorre toda a nossa formação. Pra fechar com chave de ouro o dia, teve o Bateraço, evento inédito até a nível de Brasil”, destaca.


Sincronia dos instrumentos

A apresentação das baterias impressionou o público. Tolio comenta sobre o processo de sincronização dos instrumentos. “O Bateraço é organizado por cinco ‘bateras’ de Santa Maria, que são meus grandes amigos. Eles têm umas trilhas pré-prontas e nos mandam para que a gente possa estudar as estruturas das músicas. As trilhas possuem uma marcação de um instrumento chamado metrônomo, responsável por dar o guia do ritmo e marcar a pulsação da música. Todos nós estudamos as trilhas e no dia tocamos com fones de ouvido, para que tudo fique sincronizado”, disse o professor, complementando que não existe outra maneira de fazer a ação que não seja essa, com todos os participantes de fone de ouvido e tendo uma pulsação regular acontecendo.


Único evento de percussão do ano

Nessa edição, devido a pandemia, o evento tem um caráter regional e objetiva colocar o Laboratório de Percussão da FAC/UPF como um dos grandes propulsores da arte percussiva no Brasil. “O Conexões Percussivas é um marco na história do curso de Música. A nível de estado é o único evento de percussão em 2021”, finaliza Tolio.

O 3º Conexões Percussivas segue até sexta-feira (29). A programação é realizada no Centro de Eventos, Campus I da UPF. Confira:



Quarta – 27/10

14h - Como se desenvolver para atuar em um mercado musical em transformação – Michael Penna

16h - Resgatando as origens do baião – Bruno de Césaro

19h - Naipe de Percussão OJRM

21h - Solistas Percussão UPF


Quinta – 28/10

14h - Poliritmia: um caminho para a fluência na bateria – Hique Bernardon

16h - Do zero à músico de artista nacional – Jonas Jota Viana

19h30min - Atoque de Caixa

21h - Hique Bernardon e Jader Escouto


Sexta – 29/10

14h - Intercâmbio de sonoridades na linguagem artística – Consonante Duo

16h - Roda de Tambores

19h30min - Sarau Palavra Percussiva – Consonante Duo

21h - Márcio Kbecinha e Rafa Teixeira - Duo Sul

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