Para encerrar as atividades de 2023 realizadas com recursos do VII Prêmio Funcultura e as comemorações dos 25 anos, o Teatro Depois da Chuva realiza, no dia 3 de dezembro, a partir das 16h, um evento com contação de história, música e palco aberto, no Rito Espaço Coletivo. O encerramento fica por conta dos grupos Alforria e Sambah. A entrada é gratuita.
O Teatro Depois da Chuva sempre priorizou o intercâmbio de processos e trocas entre grupos e atores na investigação do trabalho do ator, da direção e do figurino, o que provocou a necessidade de expandir em oficinas, workshops e treinamentos, realizando parcerias com outros grupos para direção de espetáculos, preparação e caracterização de elencos. Todos esses fatores ampliaram a atuação do grupo em Passo Fundo, no estado e até nacionalmente, com presença em diversos eventos e festivais pelo Brasil. Atualmente o grupo conta com seis espetáculos e duas contações de histórias em cartaz.
Desde sua fundação, já passaram mais de 30 artistas que contribuíram para a história do grupo e da cidade. O grupo e seus espetáculos já foram contemplados com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012, Prêmio Funcultura de Passo Fundo em diversas edições, entre outros editais municipais e estaduais, além de circulações apoiadas pela Lei Rouanet. Atualmente o grupo é formado por Betinha Mânica - coordenadora do grupo, atriz, diretora e figurinista; Ana Marques - atriz e produtora; Giancarlo Camargo - ator e músico; Diego Granza - ator e músico e Eliane Balla – atriz. Confira o que aconteceu mês a mês em 2023.
Ações ao longo de 2023
MAIO
Em maio, foi realizada a Oficina de Musicalização com o Prôlhaço”, no Rito - Espaço Coletivo. Foram desenvolvidas atividades de alongamento, aquecimento vocal, respiração e dicção por meio de brincadeiras que estimulam a imaginação e confiança.
JUNHO
Em junho, foram realizados dois espetáculos e uma oficina. Na Arena Instituto Histórico e com entrada gratuita, foi realizado o espetáculo “Amoroso”, o primeiro espetáculo de rua do Teatro Depois da Chuva. Nele, o ator transitou por esferas como a amizade, a família, os animais de estimação e, especialmente (para nós gaúchos), a roda de mate, o preparo e a degustação do carreteiro e os festejos populares. E no Parque Banhado da Vergueiro (junto à SMAM), foi apresentado “Esse Lixo é Nosso”. Essa é uma peça que trata do cuidado com o meio ambiente, especialmente sobre o descarte correto do nosso lixo de cada dia. Como um programa de TV que acontece ao vivo, a peça conta com grande interação da plateia, que é convidada a responder alguns desafios. A “Oficina do Corpo Vivo” era destinada a jovens e adultos que se interessem na arte teatral ou que já tenham contato com ela, oferecendo técnicas que possibilitam a manifestação da representação cênica.
JULHO
Em julho, foram realizados mais dois espetáculos e uma oficina. O espetáculo “O Silencioso Mundo de Flor” foi apresentado para as crianças e adolescentes das escolas municipais Leão Nunes de Castro e Jardim América. A “Oficina de Percussão Corporal: sons do corpo”, realizada no Rito - Espaço Coletivo, constituiu-se de dinâmicas e brincadeiras para novas sonoridades, desenvolvendo a concentração, coordenação motora e criação musical.
AGOSTO
Em agosto, com entrada gratuita no Teatro Municipal Múcio de Castro, o Teatro Depois da Chuva apresentou a peça “História (des)contada”, que é uma combinação de vários clássicos da literatura: Chapeuzinho Vermelho, Os 3 porquinhos, Rapunzel, Branca de Neve, O patinho feio e outros. As temáticas principais foram desconstruídas, dando nome a peça e, trazendo à contemplação do público, questões de valores éticos fortemente tratados em nossa sociedade atual. Foi realizada também neste mês a “Oficina Voz: Reconhecendo e Treinando”, que abordou os aspectos básicos do cuidado com a voz por meio de exercícios simples e explicações descritivas.
SETEMBRO
Em setembro, foi realizada a “Oficina Yoga como arte de consciência e expressão” no Rito - Espaço Coletivo. Todas as oficinas realizadas durante o ano tiveram um investimento de R$20,00 para a população geral e 05 vagas destinadas ao CadÚnico.
OUTUBRO
Para encerrar as atividades do Prêmio Funcultura, o Teatro Depois da Chuva realizou a oficina “O Estado de Ser do Ator”, com Carlos Simioni, um dos fundadores do LUME Teatro, de Capinas/SP. Simioni é ator-pesquisador e diretor. Desenvolveu pesquisas nas áreas da antropologia teatral e cultura brasileira e trabalhou na elaboração, codificação esistematização de técnicas corpóreas e vocais de representação para o ator. Ainda, é fundador e coordenador do PATUANÚ- Núcleo de Pesquisa em Dança de Ator, do qual participa Betinha Mânica. Essa oficina durou três dias e foi destinada unicamente a estudantes e artistas da arte cênica em Passo Fundo. Seu objetivo foi o trabalho do corpo do ator sobre as variações de tensões.