Água quente, erva mate, uma cuia e uma bomba. Está formado o quarteto para o bom e velho chimarrão, o mais tradicional e difundido costume do povo gaúcho. É natural que todos que nascem ou vivem no Rio Grande conheçam esta tradição, mas a imensa maioria nem percebe que, sob a erva, está o trabalho que garante o sustento de centenas de famílias no Estado: a produção de porongos. Buscando difundir mais a cultura, a Emater/Ascar, que abrange 70 municípios da metade norte gaúcha, promoveu ontem, no auditório do Sindicato Rural um encontro entre produtores e profissionais de 15 municípios, principalmente da região de Frederico Westphalen, ligados a cadeia produtiva do porongo.
Segundo o gerente regional da Emater, Oriberto Adami, o objetivo do evento era aproximar as famílias envolvidas tanto na produção do porongo quanto na industrialização das cuias. “Hoje temos cerca de 800 famílias envolvidas nessa cadeia produtiva na nossa região”, disse Adami. “O que queremos é dar mais importância para esse segmento que tem muito a ver com a cultura e a tradição do Rio Grande do Sul”, completou. Para Adami, o encontro foi apenas o pontapé inicial para que os produtores e entidades de pesquisa e extensão, como universidades, a própria Emater e a Embrapa, passem a auxiliar no aprimoramento da cultura na região.
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